A Hemorragia Subaracnóidea (HSA) é uma desordem neurológica originada por um sangramento no espaço subaracnóideo que interrompe o suprimento de sangue vital a uma área do cérebro. No presente caso, a origem é o resultado da ruptura de um aneurisma de artéria cerebral. A Hemorragia Subaracnóide de origem da ruptura de um aneurisma intracraniano é um episódio devastador. Quando a hemorragia subaracnóidea é causada pela ruptura de uma artéria intracraniana, os sintomas podem incluir uma dor de cabeça muito intensa causada pela pressão intracraniana, perda de consciência, que ocorre em 50 % dos casos ocorridos, também pode ocasionar náuseas e vômitos, fotofobia, rigidez de nuca, vertigem e confusão. F.D., 28 anos, católica, solteira, cujo se encontra com hemorragia subaracnóidea desde novembro de 2009, queixando de cefaléia intensa com irradiação cervical, sincope e rigidez de nuca, sem febre. Com esse quadro a mesma foi internada em um hospital público de Petrolina-PE, teve um episódio convulsivo somado com uma parada cardiorrespiratória, evoluindo para coma, após cinco meses cliente veio a óbito. O caso analisado foi altamente relevante para o aprimoramento dos conhecimentos acadêmicos, o qual possibilitou a associação concomitante da teoria com a prática, além de oferecer a possibilidade de intervir de forma direta na educação em saúde. O estudo teve o intuito de analisar o quadro clinico da paciente a fim de compreender o diagnóstico, fisiopatologia e o papel do enfermeiro perante a patologia. Para coleta de dados foi analisado o prontuário da cliente desde sua admissão até meados do mês de junho e as informações colhidas de parentes, durante o estágio de Semiologia e Semiotécnica II. Por se assemelhar sintomatologicamente com algumas patologias, a mesma pode ser confundida com outras enfermidades, necessitando de uma anamnese criteriosa e exame físico eficaz associado a exames laboratoriais. A experiência do acompanhamento do paciente foi essencial para notar-se a evolução da doença, adquirir melhor entendimento da fisiopatologia e das condições de maior risco para sangramento ou o cuidado de evitar um segundo sangramento. Com um novo sangramento as complicações podem levar a óbito imediatamente ou por complicações subseqüentes, por isso a importância de um diagnostico precoce e eficaz.