INTRODUÇÃO: O processo de esterilização é algo antigo e durante os últimos vinte anos passaram por diversas mudanças, principalmente, com o aprimoramento das técnicas de limpeza, desinfecção e esterilização, assim como, o armazenamento e a distribuição de materiais odonto-médico – hospitalar. OBJETIVOS: Descrever as mudanças ocorridas nos últimos vinte anos referentes ao processo de esterilização METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de levantamento bibliográfico retrospectivo, cujas fontes referentes à temática constituiu-se de livros, artigos, periódicos, dados SciElo, entre outros, no período de 1990 à 2010. RESULTADOS: Verificou-se pela literatura que os avanços técnico-científicos, no processo de esterilização, foram assegurados aos usuários dos serviços de saúde, pelas mudanças ocorridas nesse período de 20 anos, com a introdução de novas soluções químicas, equipamentos físico e físico-químico para esterilização, bem como, a valorização do trabalho dos profissionais desse setor, contribuindo dessa forma, para uma assistência de qualidade, livre de danos ocupacionais para o trabalhador e de riscos de infecção para o interno. Constatou-se ainda, que houve interesse por parte dos governantes, no aperfeiçoamento desse processo, com o objetivo de reduzir a carga microbiana dos instrumentos e outros insumos de uso reprocessáveis, tendo como conseqüência a diminuição da infecção cirúrgica e de outras lesões. Também se constatou a entrada no mercado dos processos químicos, com principio ativo a base dos aldeídos e os físico-químicos, cujos princípios ativos se encontram autorizados pelo Ministério da Saúde. CONCLUSÃO: Considerando os avanços no processo de esterilização nas últimas décadas, ainda se espera melhoria para o mesmo, já que não existe um equipamento multiuso que esterilize todos os artigos nos serviços de saúde, predominando-o as autoclaves tradicionais.