O programa de bolsa estudantil Luso-Brasileira oferecida através de convênio do banco Santander com as instituições federais de ensino superior, e mais precisamente com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte possibilita a internacionalização do conhecimento da atividade acadêmica necessária para a sociedade global. Este relato tem como propósito apresentar a experiência de mobilidade em estudo, mostrando suas possibilidades de engrandecimento na carreira acadêmica, intelectual e pessoal e despertar o interesse dos acadêmicos a alcançar as oportunidades de conhecimentos novos buscados em outras instituições de ensino. A experiência inclui a realização de um semestre letivo pelo aluno proponente, em um curso correlato ou afim, de acordo com a escolha e proposta do aluno. No caso específico, a escolha foi pelo Curso de graduação em gerontologia na Universidade de Aveiro/ Portugal, e o processo de ensino e aprendizagem teve como enfoque o embasamento teórico-prático das disciplinas biologia do envelhecimento, demografia e epidemiologia do envelhecimento e envelhecimento patológico e intervenção geriátrica. O processo de seleção para contemplação do intercâmbio é referente a sua inscrição no programa, o qual serão selecionados os alunos que possuírem maior rendimento acadêmico, sendo disponibilizado em média uma bolsa a cada área de ensino. O programa possibilitou a realização de um ensino semestral do curso de gerontologia ainda na graduação, o que foi de grande apreço em minha carreira acadêmica, com a perspectiva de formação em enfermagem geriátrica e gerontológica. Tornando possível na graduação a comparação do processo ensino- aprendizagem de uma educação de primeiro mundo em confronto com a de um mundo em desenvolvimento. No âmbito intelectual houve a internalização e aperfeiçoamento de conhecimentos especificos novos na área do envelhecimento, sendo esses apenas adquirido em cursos de pós- graduação no Brasil. Ao nível de crescimento social é de grande valia a apreciação e relativização cultural, a conquista da independência pessoal e em relação especifica ao estudo do envelhecimento surge a necessidade de um olhar humanizado a esse grupo que já é representativo mundialmente e necessita de uma atenção social. Portanto, o desenvolvimento de intercâmbios educacional internacional gera oportunidades de aperfeiçoamento acadêmico em outras áreas de conhecimentos, enriquecimento pessoal e vivência em práticas culturais diferentes.