Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
A ENFERMAGEM FRENTE AO DESAFIO DA INCLUSÃO SOCIAL NA ÁREA DE SAÚDE
Relatoria:
FABRICYA CAVALCANTE DOS SANTOS
Autores:
- Isabel Cristina Guerra Spacov
- Maria da Conceição Cavalcanti de Lira
- Rita de Cássia Ferreira Lins
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Partimos do princípio que todas as pessoas têm igual valor, e que a existência de pessoas com deficiência faz parte da diversidade humana. Assim, o respeito às diferenças define a sociedade inclusiva. O Brasil está trabalhando pela inclusão dos portadores de deficiência em várias frentes: O Governo ligou a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), através da Lei Nº 7.853 - de 1989 que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social, à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, isso após 20 anos de circulação do assunto em vários Ministérios. Também foi criado o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE) e através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mantém o Comitê Brasileiro de Acessibilidade (CB 40) desde 2000, com várias normas publicadas nessa área. Destaca-se neste estudo, o indivíduo portador de deficiência visual que tem cerceado seu acesso a informações sobre a educação para a saúde, tanto na área preventiva, como em tratamento da saúde propriamente dito. Visto que essas ações, em sua maioria, utilizam a visão como estratégia de comunicação. Objetivo: Despertar na Enfermagem e a necessidade de desenvolverem recursos inovativos em protocolos de atendimento e de tratamentos que facilitem a comunicação com o deficiente visual para que os mesmos se tornem mais independentes no seu autocuidado. Metodologia: Trata-se de um levantamento bibliográfico de artigos científicos coletados na Bireme, SciELO, Lilacs, Medline e Pubmed a respeito do que se têm realizado no campo da atuação do enfermeiro frente ao desafio da inclusão de deficientes visuais na área da saúde; e que obedece as normas da ABNT. Resultados: O trabalho ora desenvolvido mostrou que existe despreparo dos enfermeiros no domínio do processo de comunicação com deficientes visuais, o que dificulta o acesso dos mesmos à saúde. E abre um caminho na área inovativa de protocolos assistenciais. Conclusão: A educação para a saúde não é uma hipótese abstrata, é uma possibilidade objetiva e deve ser assumida de forma comprometida pelos profissionais de enfermagem. Acredita-se que as pessoas, mesmo as portadoras de necessidades especiais e, nesse caso, os deficientes visuais, devem poder ter suas próprias decisões e conhecimentos sobre sua saúde, exercendo assim seus direitos e deveres para o pleno exercício de sua cidadania.