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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
O CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO EM PACIENTE ONCOLÓGICO E O MANUSEIO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Relatoria:
ANA CLAUDIA GOMES VIANA
Autores:
  • GENAINE DE FATIMA A. F. DOS SANTOS
  • DAISEMARY LIMA R. DAMASCENO
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Os quimioterápicos fazem parte do tratamento para o câncer e são considerados irritantes e vesicantes ao endotélio. Por isso, provocam irritabilidade no vaso usado e quando extravasados podem provocar lesão com necrose e perca funcional da área afetada. Devido a essa situação, tornou-se bastante freqüente a utilização do cateter totalmente implantado, os port-a-caths, que são dispositivos de borracha siliconizada inseridos em uma veia central, ficam acoplados sob a pele e embutida no tecido subcutâneo sobre uma protuberância óssea. Por requerer técnicas e cuidados específicos durante seu manuseio surgiu o interesse em investigar que cuidados a equipe de enfermagem deve ter ao manusear esse tipo de dispositivo.O estudo teve como objetivo copilar a produção científica sobre os cuidados necessários em relação à assepsia, punção, infusão e medicamentos, heparinização, realização e troca do curativo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo. Os dados foram coletados no período de agosto a novembro 2009, mediante o acervo bibliográfico existente em bibliotecas de João Pessoa – PB, revistas especializadas, artigos, periódicos e publicações na internet.Ao término da pesquisa foi constatado que alguns cuidados específicos devem ser respeitados ao manusear esses dispositivos. São eles: realizar lavagem rigorosa das mãos, fazer assepsia da pele local com clorexidina alcoólica a 2%, obedecer a técnica estéril durante todo o procedimento de punção, puncionar com agulha tipo hubber por aumentar a vida útil do cateter, realizar troca diária do curativo simples com gaze e a cada sete dias se for tipo transparente com película de poliuretano, quando em desuso heparinizar mensalmente o circuito para evitar obstrução conforme padronização da instituição, lavar o cateter com água destilada após a infusão de medicamentos e hemoderivados. Com isso, ficou evidente a necessidade de uma equipe de enfermagem capacitada tanto para a realização correta do manuseio bem como apta a identificar precocemente quaisquer sinal de infecção relacionada ao cateter, uma vez que segundo a literatura constitui uma das principais causas de retirada do cateter por complicações.