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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – UTI DE PETROLINA-PE
Relatoria:
MAYARA DE SENA BEZERRA
Autores:
  • Juliene Porto Coelho
  • Amanda Figuerôa da Silva Carmo
  • Louise Lorenna Batista Sento-Sé da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A parada cardiorrespiratória (PCR) constitui-se em uma das principais causas de óbito em todo o mundo. De acordo com Knoobel (2006) a PCR configura-se numa situação caracterizada pela cessação súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou pela presença de batimentos ineficazes, com conseqüente interrupção da circulação sanguínea e das funções respiratórias, secundária as causas cardíacas, precedida por perda abrupta da consciência. Esse estudo tem como objetivo avaliar a atuação dos enfermeiros de uma unidade de terapia intensiva frente a uma PCR. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, realizada em uma UTI na cidade de Petrolina – PE. A pesquisa teve como sujeitos 06 enfermeiros que foram submetidos a uma entrevista através de um instrumento semi-estruturado. A análise foi procedida através da técnica de conteúdo e os dados expressos através de gráficos, tabelas e discursos. Ao analisar os resultados percebeu-se que, apenas 02 profissionais apontaram a apnéia como um dos principais sinais clínicos de PCR, 02 citaram a ausência de pulso e nenhum apontou a inconsciência. Quando indagados a respeito dos métodos de identificação que permitem chegar mais seguramente ao diagnóstico de PCR, os entrevistados demonstraram uma dificuldade considerável, onde, apenas 02 apontaram a palpação do pulso carotídeo e 02 a avaliação da respiração através da inspeção, palpação e ausculta respiratória. Em relação à identificação dos 04 principais ritmos cardíacos, que antecedem a PCR, apenas 02 foram citados e ainda assim, tendo sido a fibrilação ventricular mencionada por 05 entrevistados, seguida pela assistolia, por 04 participantes. Diante das condutas dos enfermeiros da UTI frente à PCR observou-se que 03, mencionaram a solicitação de ajuda, 03 afirmaram providenciar o carrinho de emergência, e apenas 02, o início das manobras de ressuscitação. Tal fato representa uma situação preocupante, uma vez que este profissional apresenta-se como elemento imprescindível nos cuidados ao paciente em PCR, pelo contato direto ao mesmo, fazendo-se necessário repensar em artifícios que visem reverter essa realidade. Diante disso, o estudo aponta para a necessidade de desenvolvimento da equipe de enfermagem e sugere uma reflexão voltada à importância atuação correta da mesma na obtenção de resultados satisfatórios frente às situações de PCR.