Para a assistência à saúde, nos casos de urgência e emergência, existe o serviço de atendimento préhospitalar, que se destina no atendimento às pessoas que necessitam de assistência em casos de urgência e emergência e que precisam de um primeiro atendimento antes da chegada do ambiente hospitalar indicado. Diante deste pressuposto, levantamos a seguinte questão norteadora: Como atuam os (as) enfermeiros (as) que trabalham em serviços pré-hospitalares na situação de PCR? O objetivo desse trabalho foi avaliar a conduta dos (as) enfermeiros (as) dos serviços pré-hospitalares fixo e móvel frente à parada cardiorrespiratória (PCR). Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo de caráter descritivo, realizado na cidade de Feira de Santana-BA. Participaram do estudo 12 enfermeiros que trabalham em unidades de atendimento pré-hospitalar sendo que 07 atuavam no pré-hospitalar fixo e 05 no pré-hospitalar móvel. A coleta de dados foi realizada no período de abril a maio de 2009, através de entrevistas semi estruturadas abordando questões como: condutas do enfermeiro frente à PCR e sinais de parada cardiorrespiratória identificados pelos mesmos. Os dados foram coletados no próprio local de trabalho em um lugar reservado, de modo a não expor os sujeitos da pesquisa. As entrevistas tiveram duração média de 10 minutos e foram guiadas pelo questionário de entrevista. As respostas foram gravadas com o auxílio de um gravador de áudio. Após a análise dos dados, verificou-se que os enfermeiros apresentaram dificuldades quanto à identificação dos sinais da PCR. Em relação aos protocolos de atendimentos, os enfermeiros do pré-hospitalar fixo não utilizavam o protocolo de atendimento avançado. Considerações finais: Os resultados do estudo apontaram para um importante déficit de qualificação dos profissionais entrevistados de modo mais ampliado e identificou uma situação mais relevante e preocupante no que se refere aos profissionais do serviço pré-hospitalar fixo.