A patologia em questão caracteriza-se como uma encefalite epiléptica acompanhada por espasmos, atraso psicomotor e deterioração mental que atingem infantes em seu início de desenvolvimento. A doença pode ser classificada em três categorias: sintomática, criptogênica e idiopática. A enfermagem deve investigar eventos desde a gravidez, parto e fase neonatal a fim de obter uma etiologia precisa. O trabalho buscou compreender a síndrome em debate para elaboração de cuidados ampliados na área da enfermagem pediátrica. A pesquisa é de caráter exploratório com abordagem qualitativa. O primeiro momento foi à construção do referencial teórico apartir de banco de dados como Scielo, Bireme e BVMS e em seguida realizou-se uma entrevista semi-estruturada com a mãe da criança A.P.M.P. A criança tem sete anos, é portadora da síndrome de West, mielomeningocele e microcefalia. No estudo de caso, segundo informações colhidas (SIC) da mãe, a criança apresenta ataques epilépticos com flexão de membros e cabeça, rigidez muscular e déficit psicomotor. O diagnostico da patologia se concretizou aos dois anos de idade, há seis anos faz tratamento farmacológico em casa com vigabratina e divalproato de sódio (depakote) e clínico-reabilitativo com fisioterapia motora e respiratória em uma instituição de apoio a crianças deficientes (APAE) para controle das infecções respiratórias e dos ataques convulsivos. Nesse sentido entende-se que a definição clara de uma etiologia para a SW é de grande relevância na medida em que orienta o enfermeiro sobre o tratamento e permite estimar um prognóstico. Portanto a enfermagem como parte agregante de uma equipe multidisciplinar integrada, precisa se inserir no âmbito do cuidado hospitalar e familiar, buscando fornecer uma atenção global à cliente alvo e família, a fim de promover melhorias na qualidade de vida da cliente, bem como empoderar a família a se tornarem co-participantes do cuidado.