Uma causa de morte materna fetal não obstétrica nos dias atuais é o trauma na gestação, sendo considerado que além da morte provocada poderá deixar sequelas para mãe e conseqüentemente para o feto. Porém poucos estudos têm avaliado os riscos e consequências do trauma nas gestantes da população brasileira. Considerando-se a incidência reduzida de hospitalização de gestantes por trauma, devemos salientar a importância de conhecer os riscos e conseqüências dos traumas na gestação e os índices de gravidade fisiológicos e anatômicos a fim de determinar os fatores preditivos da evolução materna e fetal, para que uma maior atenção seja voltada a essa paciente especial, salientando que além da vida materna há também a vida fetal, comprovando assim a necessidade de uma maior atenção no atendimento. Objetivou-se assim relacionar a importância da diferenciação no atendimento da gestante vítima de trauma. Inicialmente, foi identificada a necessidade de revisão do tema proposto. Posteriormente, a pesquisa bibliográfica foi realizada a lócus investigativo, mediante a busca eletrônica de artigos indexados em bases de dados (Scielo, Google Acadêmico, Ministério da Saúde), com a avaliação crítica identificou-se os estudos válidos para inclusão na revisão, bem como aqueles que não preencheram os critérios de validade. Dentro desta amostra, foi realizado um procedimento de análise dos temas escolhidos, a exploração do material com as informações já convergentes e divergentes da idéia proposta, foram selecionados os temas mais recorrentes e relevantes associados ao objetivo principal da pesquisa. Deve-se salientar que a vítima gestante de um trauma deve ser assistida com maior prioridade, pois existe o feto que depende da integridade materna para sobreviver. O organismo materno sofre adaptações fisiológicas no decorrer da gestação, modificando o funcionamento normal de resposta diante de diferentes variações que envolvem o trauma. Diante da revisão de literatura foi concluído que a gestante diante de um trauma sofrido necessita de uma maior preparação da equipe, devido a reação fisiológica diferenciada da mulher não grávida,salientando também a preservação da vida fetal.