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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA INTRA-FAMILIAR NA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
GABRIELA PAIVA DE ALENCAR
Autores:
  • Geline Macedo Sampaio
  • Leiliane de Queiroz Oliveira
  • Maria Jaqueline Macedo Cruz
  • Eduarda Maria Duarte Rodrigues
Modalidade:
Pôster
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Este estudo aborda aspectos relativos ao tema da violência infantil intra-domiciliar. Trata-se de uma forma cruel de ação contra a criança incapaz de se defender. Segundo Souza este é um sério problema na sociedade atual, pois os dados da UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância apontam que mais de 18 mil crianças são espancadas no país (Sousa, 2007). O abuso infantil inclui desde a agressão física, psicológica, negligência e sexual, entre outros. OBJETIVOS: Conhecer a assistência prestada pelo profissional de enfermagem às crianças vítimas de violência intra-familiar na atenção básica. METODO: A pesquisa foi descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa. Foram realizados questionários junto a cinco enfermeiros das Estratégias de Saúde da Familiar do município de Iguatu-Ce, nos meses de fevereiro a março de 2009, respeitando os princípios éticos da resolução 196/96 que envolve seres humanos do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: A partir disso não se constatou o envolvimento por parte desses profissionais sobre o tema abordado mesmo tendo acesso a esta realidade. Percebeu-se que o enfermeiro não age como mediador nos casos de violência infantil, realizando na sua prática a intersetorialidade com o Conselho Tutelar e outros. Frente a essas evidências, observou-se que apesar de 80% dos questionados possuírem especialização em Saúde da Família, os mesmos não mostram em sua prática o envolvimento e o compromisso de fazer dela um espaço de educação para a prevenção e promoção da saúde. Esta evidencia ficou patenteada quando um dos respondentes mesmo participando das reuniões do conselho tutelar e sabendo das deliberações decididas não implementa no cotidiano da ESF. A gravidade da violência é publica e notória nos meios de comunicação e pelos mecanismos controladores dos poderes constituídos. Deve, portanto fazer parte da agenda de prioridades do SUS nos programas de atenção integral a criança e adolescente. CONCLUSÃO: Espera-se que esta pesquisa represente um processo de sensibilização dos profissionais, no sentido de que percebam-se agentes políticos de transformação social para uma sociedade mais humana e feliz.