INTRODUÇÃO: O estresse é uma reação do organismo frente a situações muito excitantes ou muito difíceis. O estresse não é uma doença, porém, quando a reação a uma situação estressante é intensa e prolongada, o organismo pode ser debilitado, existindo uma disfunção do sistema imunológico, o que pode determinar o aparecimento de sintomas e doenças. Na infância, há uma série de situações que podem gerar estresse. Entre as principais, estão: morte na família, brigas constantes entre os pais, separação dos pais, mudança de cidade ou escola, professores inadequados, atividades em excesso, viagens longas, nascimento de irmãos, doenças e hospitalização. OBJETIVO: Realizar um resgate na literatura sobre o cuidado na prevenção e tratamento do estresse entre crianças. METODOLOGIA: O caminho metodológico percorrido foi norteado pela abordagem do tipo revisão bibliográfica, utilizando como fonte para levantamento de dados periódicos on-line, revistas científicas e outras bases pertinentes a temática. RESULTADOS: Dentre os artigos encontrados via on-line, percebemos que para evitar o estresse infantil primeiramente é necessário identificar o problema causador do estresse. É preciso ouvir a criança, não submetê-la a uma rotina de exigências para qual ela não está preparada; escutar com seriedade o que ela tem para dizer sobre o assunto e procurar oferecer atividades que sejam do seu agrado. Respeitar o ritmo da criança e não fazer comparações - os irmãos são diferentes quanto ao seu ritmo de dormir, comer, aprender, socializar-se e até de caminhar - mesmo que os pais tenham outro modo de agir, também é uma ação indispensável, assim como a escolha cuidadosa da escola em que irá frequentar. Os pais também devem evitar envolver a crianças em brigas conjugais, mas sim promover uma maior interação com os filhos, proporcionando-lhe carinho e atenção. O estresse gerado durante uma hospitalização pode ocorrer devido a criança está presente em um ambiente desconhecido, podendo gerar nesta, medo e ansiedade, levando-a a apresentar novas necessidades sociológicas, físicas e afetivas, bem como desconforto físico, moral, espiritual e o medo da morte. CONCLUSÕES: Embora ainda haja poucas pesquisas sobre o estresse infantil, é necessário que os profissionais de saúde tenham informação suficiente sobre este problema para que assim possam orientar os pais sobre a melhor forma de prevenção e cuidado do estresse infantil.