A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é caracterizada pela elevação da pressão sanguínea e quando não controlada pode causar problemas cardíacos, cerebrais, e renais. Acomete aproximadamente 25% da população mundial, com previsão de aumento de 60% dos casos da doença em 2025. Apresenta evolução silenciosa e lenta, e seu tratamento requer mudanças dietéticas e comportamentais, além de rigor ao seguir a prescrição medicamentosa, o que consiste em um desafio a ser enfrentado pelo indivíduo acometido. Com base neste entendimento, é imprescindível que a equipe de enfermagem promova ações e orientações direcionadas para o alcance do enfrentamento satisfatório das exigências impostas pela doença. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo descrever as orientações de enfermagem ao paciente hipertenso no que concerne à adesão ao tratamento não farmacológico da hipertensão. Consta de um estudo bibliográfico realizado junto à elaboração do projeto de monografia no período de fevereiro a maio de 2010 na Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. Os dados foram obtidos através de busca na biblioteca virtual de saúde, bem como nas literaturas disponíveis na referida instituição. Após a seleção do material, agrupamos as informações desejadas para assim descrever textualmente os resultados obtidos. Os resultados apontam que dentre as principais orientações de enfermagem no que tange ao enfrentamento do paciente à adesão ao tratamento não-farmacológico da hipertensão estão: adotar mudanças no estilo de vida, hábitos alimentares, restrição do álcool e prevenção da obesidade. Nesse ínterim, um dos maiores desafios do tratamento da hipertensão é a adesão ao tratamento para alcançar o controle ótimo da pressão arterial. Para isso é necessário que a enfermagem seja comprometida com as suas intervenções, assegurando assim a qualidade de vida adequada para o paciente com hipertensão.