Introdução: O Brasil é considerado um país envelhecido, pois possui mais de 8% da sua população composta por idosos. Esse aumento ocorreu devido à melhoria das condições de saúde, a transição de doenças parasitárias para doenças crônicas, aumento da expectativa de vida. Sabe-se que o envelhecimento é um processo natural, e não deve ser encarado como doença, o que ainda é. Com o envelhecimento surgem alterações fisiológicas e psicológicas, compreendido pela sociedade como algo negativo, o que reflete na valorização e no respeito a essas pessoas. Os idosos são usuários frequentes nas unidades de saúde, sendo assim, faz-se necessário que o enfermeiro, tenha habilidades especiais para sua assistência, partindo do pressuposto de que são pessoas e não uma doença, e com isso, respeitar seus direitos até o fim de suas vidas. Contudo, algumas pessoas se aproveitam da fragilidade dos idosos para abusar de diversas formas. Nesse contexto, os enfermeiros têm deveres frente a um idoso vitima de violência, para tanto, deve-se conhecer seu código de ética e o estatuto do idoso para com isso atender devidamente reduzindo os casos de violência contra a terceira idade. Objetivos: Identificar os aspectos éticos no cuidado com a pessoa idosa, bem como nos casos de violência contra os mesmos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizado na biblioteca do CCBS/UFCG, no mês de maio de 2010, por meio de bancos de dados da SCIELO, utilizando os descritores: ética, idoso, enfermagem. Resultados: A partir da análise dos materiais, observou-se que o enfermeiro tem importância na identificação de violência sofrida por esses idosos e o papel de denunciar ao COREN qualquer suspeita ou confirmação de abuso. O enfermeiro deve respeitar a autonomia da pessoa idosa, que deve decidir sobre quais tratamentos farão. Conclusão: Por fim, constou-se que os profissionais de enfermagem não devem apenas se preocupar com a cura “física”, mas com o bem-estar psicológico, social e espiritual, para tanto, tem o dever de conhecer e aplicar às condutas éticas que envolvem sua postura profissional frente ao cuidado a população idosa.