Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES ENVOLVIDOS NA DEPRESSÃO PÓS-PARTO: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Relatoria:
CLAUDIANNE MAIA DE FARIAS LIMA
Autores:
- DANIELLY PAULA DE SOUSA
- CARMEM CINTRA DE OLIVEIRA TAVARES
- GRACYELLE ALVES REMIGIO MOREIRA
- LAURA PINTO TORRES DE MELO
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Dentre os vários transtornos psiquiátricos, há uma grande prevalência de depressão puerperal, visto que sua taxa varia de 12 a 37,1%. Esta depressão caracteriza-se por humor depressivo, cansaço, desânimo, perda de prazer, com início, em geral, entorno de 2 a 3 semanas após o parto. OBJETIVO: Procurou-se identificar os motivos pelos quais levam as mulheres a terem depressão pós-parto (DPP). METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura onde foi utilizada a base de dados do Scielo. Os artigos continham características e fatores envolvidos na ocorrência da depressão da mulher durante a gestação e puerpério. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2010. Foram utilizadas para formatação do trabalho as normas da ABNT. RESULTADOS: A maior parte das puérperas depressivas são casadas, com idades entre 20 a 29 anos, com menos de oito anos de escolaridade e classificadas nas categorias C e D das classes sociais. A prevalência de depressão pós-parto também está relacionada significativamente com fatores obstétricos, psicossociais, com a preferência do sexo da criança, apoio do pai e de ter pensado em interromper a gravidez. O Rastreamento da depressão pós-parto em mulheres atendidas pelo Programa de Saúde da Família revela que de fato, o nível socioeconômico da população é muito baixo e que quanto aos fatores de risco, encontrou-se associação de aspectos da DPP em relação à questão do suporte social destacando-se o suporte emocional dos parentes, neste momento de transição da vida da mulher. Os estudos revisados são consistentes ao afirmar que a depressão materna após o nascimento do bebê implica em importantes conseqüências para o desenvolvimento infantil. As mães deprimidas referem falta de apoio, isolamento, cansaço e problemas físicos de saúde como fatores que contribuem para o estado depressivo, situações que podem justificar o menor interesse e disposição nas manifestações de carinho em relação à criança. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A DPP tem repercussões negativas na qualidade de vida da mulher, na dinâmica familiar, na relação mãe-bebê, e no desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. A atuação preventiva das equipes multidisciplinares nesse período pode proporcionar á nova mãe o apoio que necessita para enfrentar os eventuais episódios de depressão, considerando a dificuldade da puérpera de acessar os serviços de saúde mental.