LogoCofen
Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
O OLHAR DO ENFERMEIRO DIANTE DA HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
POLLIANA FERNANDES MEIRELES
Autores:
  • ALLANA SANTOS DE SOUZA
  • ANA PAULA CAVALCANTI DE OLIVEIRA
  • BRUNA LORENA DE FIGUEIRÊDO FREIRE
  • PATRICIA FERNANDES MEIRELES
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O processo de parto e nascimento, sempre considerado um processo fisiológico que tem como protagonista a mulher, passou a ser influenciado pelos avanços científicos e tecnológicos. Deixou de ser um evento natural para se tornar algo técnico e automático, sendo visto, algumas vezes, de forma patológica e deixando de lado o papel da parturiente dentro dele. Atualmente está se implantando na saúde o ideal de parto humanizado, defendido como um processo que respeita a individualidade das mulheres, ressaltando o seu importante papel e adequando a assistência à cultura, crenças e valores. A Enfermagem como uma profissão engajada com o cuidado humano profissional, tem como contribuição resgatar esse cuidado de forma humanizada visando abrir espaços para a autonomia da mulher no processo de parturição, e oferecer os cuidados adequados à mulher e ao recém-nascido. OBJETIVO: Analisar os trabalhos publicados acerca do olhar do profissional de enfermagem diante do processo de Humanização do Parto. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão de literatura, realizada com artigos coletados nas bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores: “Parto Humanizado”, “Enfermagem Obstétrica” e “Enfermagem”. Foram selecionados 14 artigos que focalizam a temática, publicados entre os anos de 2002 e 2009 em diferentes periódicos, todos em português. RESULTADOS: O profissional de enfermagem ve o parto humanizado com uma atenção direcionada para cada gestante, respeitando suas individualidades e levando em consideração os conhecimentos e experiências que a parturiente e sua família trazem consigo. A concepção do enfermeiro, apesar de envolver aspectos importantes da humanização, ainda se detém às práticas menos intervencionistas, como o não uso de ocitocina. Enfermeiros relatam que é necessária a derrubada da idéia de que a gravidez seja doença e que a pior barreira para a consolidação do parto humanizado é a prática medicalizadora e cheia de conceitos dos médicos. CONCLUSÃO: A produção científica sobre o tema em questão ainda é escassa, isso decorre da lenta mudança de paradigma dos profissionais com relação ao modelo intervencionista e medicalizado do parto. No entanto, podemos perceber a diversidade de maneira que o enfermeiro pode assistir à mulher da forma mais natural possível.