Introdução: É uma atribuição da equipe de enfermagem a responsabilidade de garantir cuidado diário de higiene oral e das próteses totais de paciente em regime de internação, mesmo porque eles têm sua rotina diária de vida alterada: como alimentação, higiene e repouso, entre outras. Conseqüentemente, os hábitos de higiene oral podem ser afetados, prejudicando a saúde geral do organismo, pois se considera que as práticas de higienização, desempenham importante papel na prevenção das doenças bucais. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico sobre os cuidados de enfermagem com próteses e higiene oral em pacientes internados. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, onde foram incluídas referências no período de 1992 a 2010. As bases de dados consultadas foram: Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS), National Library of Medicine (MEDILINE), Scientic Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), da Bireme (DECS) e Pubmed (NEESH) e acervo da biblioteca da Universidade Federal de Uberlândia-UFU. Foram encontrados 74 artigos e selecionados 44 artigos, que se procedeu na leitura sistematizada e redação do trabalho. Resultados: A higiene oral é de encargo da equipe de enfermagem, sendo assim profissionais comprometidos com a qualidade na assistência que anseiam em promover um atendimento integral, minimizando os riscos de complicações e o tempo de hospitalização dos pacientes. No entanto estas não são priorizadas no cotidiano diário destes profissionais, nesse sentido, protocolos de enfermagem de saúde bucal e a implementação de cuidados nesta área tem sido estudados e discutidos em muitos países, visando prevenir o aparecimento de infecção na cavidade bucal, pois esta faz parte do aparelho digestório e também do respiratório. Conclusão: O presente estudo permitiu considerar que a enfermagem possui uma função relevante na promoção da saúde bucal, devendo estar atenta a todas as áreas da cavidade oral, para identificar hábitos de higiene insatisfatórios, que possam desenvolver nos pacientes alterações nos dentes, gengivas, mucosas e hálitos. A mesma deve também partir de uma avaliação diária, identificar fatores de risco que promovam problemas de higiene oral, como incapacidade física ou quaisquer outros fatores emocionais que impeçam o auto cuidado do paciente.