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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
O CUIDADO COMO PODER INTERPESSOAL
Relatoria:
SILVIA HELENA PEREIRA GOMES
Autores:
  • IRIANA LAYS LIMA SOBRAL
  • VALÉRIA DE SÁ SANTANA
  • GABRIELA BEZERRA DANTAS
  • EDUARDA MARIA DUARTE RODRIGUES
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: No ambiente hospitalar o paciente encontra-se vulnerável a todos os tipos de ataques ao seu organismo, além de seu estado debilitado que o levou até o local que ele se encontra. Para tanto, ele procura no seio familiar o apoio moral e tenta encontrar a coragem para conseguir enfrentar obstáculos. Precisando da segurança e firmeza, no enfermeiro encontra esse suporte. Fora do hospital, o paciente ainda precisa de referencial para cumprir seu tratamento e prevenir novas patologias, o enfermeiro toma o papel de promotor da saúde. O enfermeiro deve criar vinculo com o paciente e com quaisquer indivíduos que estejam relacionados com ele. OBJETIVOS: Analisar o poder das relações interpessoais no cuidado, conhecer as teorias de relação interpessoal imposta por três autores, fazer uma relação entre tais teorias e analisar como ocorre tais teorias na prática do cuidar. METODOLOGIA: A pesquisa é revisão bibliográfica sobre O cuidado como poder interpessoal, respeitando normas da ABNT, com procura dos descritores no site Ciências da Saúde (http://decs.bvs.br), com abrangência temporal dos estudos entre os anos de 2000 e 2009 e, o idioma, textos em português, inglês e espanhol. RESULTADOS: Durante sua história, a Enfermagem esteve sempre dependente de outras ciências sem que houvesse um corpo de conhecimento próprio, as teorias têm sido um passo fundamental em direção à compreensão da enfermagem como práxis. Hildegard E. Peplau que visualizou o fenômeno de enfermagem como um processo interpessoal cujo foco principal está centralizado na enfermeira e no paciente, constituído de quatro fases do relacionamento, sendo essas: orientação, identificação, exploração e resolução, as fases descritas por Peplau são claras e operacionalizáveis. Ainda seguindo a mesma ótica de pensamento, o Processo de Relação Interpessoal de Travelbee, a qual é fundamentada em quatro fases: Pré-intenção, fase inicial, fase de identidades e fase de término. Os elementos da teoria de Barnum se constituem de contexto, conteúdo, processo e objetivo. CONCLUSÃO: Ao longo da História da enfermagem ocorreram muitas lutas em prol de uma relação enfermeiro-paciente capaz de atender a todas as necessidades do cliente. Após análise dos vários pensadores acerca das teorias e suas relações interpessoais, com foco central a relação interpessoal enfermeiro-paciente, na qual as experiências, expectativas, valores e crenças do indivíduo devem ser valorizados produzindo uma enfermagem humanitária.