A gestação é um processo fisiológico que ocasiona no organismo feminino um conjunto de modificações. A atenção materno-infantil tem sido colocada como um campo que requer prioridade, primordialmente ao que diz respeito aos cuidados com a mulher no período gestacional, que inclui: o pré-natal, parto e puerpério. A assistência ao pré-natal objetiva a prevenção, diagnóstico e tratamento de eventos indesejáveis durante este período. A ausência de uma assistência qualificada no pré-natal aumenta os índices de morbi-mortalidade entre gestantes e neonatos. A atuação da equipe multiprofissional torna possível a realização de uma assistência integral, fazendo com que as necessidades da gestante sejam atendidas de forma específica objetivando o melhor resultado. O objetivo principal deste trabalho foi analisar na literatura científica, a atuação da equipe multiprofissional durante a assistência ao pré-natal. Metodologicamente foi realizada uma revisão bibliográfica, que analisou publicações de revistas científicas e portais eletrônicos, sobre o tema em questão, que permitiu uma abrangência maior sobre o mesmo, sendo a idéia principal composta principalmente de artigos científicos que analisam a assistência multiprofissional realizada no período pré-natal. As informações foram colhidas principalmente através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) no período de abril a junho de 2010. O material pesquisado revelou que o trabalho em equipe multiprofissional fundamentasse numa forma de trabalho em conjunto que deve ser realizado de maneira recíproca entre as diferentes categorias profissionais na interação entre as diversas intervenções técnicas, concretizado através da comunicação, o qual é um processo que envolve troca de informações tendo como suporte sistemas simbólicos da linguagem, ocorrendo assim a articulação das ações e a cooperação entre os profissionais. Assim concluímos que a assistência multiprofissional durante o pré-natal traz resultados efetivos, pois assiste à gestante como um todo, tratando não apenas transtornos biológicos, mas também aqueles de natureza psicológica, social ou cultural, tornando possível o aumento da expectativa e qualidade de vida materno-infantil.