INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida é uma conquista. No entanto, pode possibilitar ao idoso ser acometido por doenças crônicas, acarretando no declínio da sua capacidade funcional e, muitas vezes, um impedimento do autocuidado. A assistência domiciliar, por constituir serviços no domicílio que se destinam ao suporte terapêutico do paciente, é de grande importância por agir na prevenção de agravos, na promoção e recuperação da saúde. O enfermeiro sendo um agente de transformação social e comprometido com a saúde do ser humano, tem o papel de cuidar e propor atividades educativas a fim contribuir para a melhoria dessa população idosa. OBJETIVO: Objetivou-se analisar a produção científica da enfermagem acerca da temática assistência de enfermagem ao idoso e seus cuidadores no domicílio. METODOLOGIA: Trata-se de estudo bibliográfico, com abordagem qualitativa, a partir de consultas sistemáticas às bases de dados BDENF e LILACS, nos últimos cinco anos. Foram selecionados quinze artigos sendo analisados treze dos que foram encontrados. RESULTADOS: Percebeu-se que os estudos analisados abordavam o cuidar no domicílio do idoso como uma tarefa repleta de desafios, sendo imprescindível que os idosos sejam analisados levando-se em consideração a realidade social e cultural a qual pertencem, e que é indispensável a comunicação dos profissionais de saúde com os anciãos e seus familiares para auxiliar no bem estar do cliente. Os achados remetem também, a necessidade de mais políticas públicas que assistam os idosos com doenças crônico-degenerativas no âmbito individual e coletivo, que os profissionais da área da saúde utilizem a educação em saúde como forma de sensibilizar sobre a importância das orientações sobre os principais cuidados a serem realizados pelo paciente e por seus cuidadores e que a enfermagem tem muito a contribuir para que esse processo de ensino-aprendizagem de condições de saúde seja alcançado com sucesso. CONCLUSÃO: O idoso não apenas necessita de cuidados especiais relacionados ao auxílio do autocuidado, mas também, de carinho, apoio, respeito e diálogo. Essa constatação reflete a importância de um cuidador que o auxilie no desempenho de atividades do cotidiano e de profissionais com conhecimento técnico e científico que melhorem a qualidade de vida dessa população. Compete ao enfermeiro desenvolver atividades educativas, como oficinas e palestras, com os idosos e seus cuidadores a fim de contribuir para o cuidado com qualidade.