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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: UMA PESQUISA BIBLIOGRAFICA
Relatoria:
GIRLENE RIBEIRO DA COSTA
Autores:
  • IARA DE MACEDO BRITO
  • EDITE ALVES FARIAS
  • ERIDA DE OLIVEIRA SOARES
  • ILMARA CECILIA PINHEIRO DA SILVA MORAIS
Modalidade:
Pôster
Área:
Multiprofissionalidade e democracia
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução - No Brasil e no mundo, os avanços científicos, tecnológicos, organizacionais e administrativos têm colaborado para o aumento expressivo do número de transplantes, embora ainda insuficiente, face à enorme demanda acumulada de órgãos. É grande a quantidade de pessoas que estão a espera de um transplante. Esse fato é reflexo da insuficiência de doadores potenciais. São muitos as causas para não efetivação da doação sendo que a principal é a negativa dos familiares. Isso se deve a vários fatores como a desinformação quanto ao tema, tipo de que a equipe de transplante presta aos familiares, medo da morte, crenças comportamentais e normativas, entre outras. Objetivo - Este estudo tem como objetivo discutir a problemática da doação de órgãos da importância e do processo de doação de órgãos e tecidos. Metodologia – Trata-se de uma pesquisa bibliográfica da busca eletrônica nos bancos de dados do Scielo. Resultados – Foram encontrados 15 artigos publicados no período de 2005 a 2009 e sendo utilizadas as seguintes palavras como descritores: Segundo SANTOS e MASSAROLLO a doação de órgãos poderia ser grandemente facilitada se fosse priorizada e garantida boa qualidade de comunicação entre os profissionais e a família do doador. Segundo o Ministério da Saúde, somente 10% dos órgãos que poderiam ser transplantados são aproveitados no país; 50% dos pacientes com morte encefálica são notificados nos hospitais brasileiros sendo que destes, apenas 20% dos familiares concordam com o transplante (ADOTE, 2008). Em 2001, a Lei n º 10.211 determinou que a doação com doador cadáver só ocorreria com o consentimento familiar e a doação presumida foi extinguida. Portanto, mesmo que o indivíduo manifeste seus desejos de doação dos seus órgãos, cabe a família decidir o destino final dos órgãos do falecido (ABTO, 2008). Conclusão - Sabe-se que o transplante depende, dentre outros fatores, da doação de órgãos e tecidos. Após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica, normalmente um momento bastante difícil para a família, é que o processo de doação de órgãos, propriamente dito, tem início. Nesse momento, os coordenadores de transplante, na maioria enfermeiros, que trabalham nas Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), fazem a avaliação do potencial doador e, se viável, realizam a entrevista familiar quanto à doação.