INTRODUÇÃO: É consideravelmente grande o número de riscos ocupacionais na área da saúde. Entre estes riscos, a exposição ao HIV tem gerado discussões que apontam para a necessidade de evitar a contaminação dos profissionais por meio da adoção de medidas de biossegurança. OBJETIVO: Analisar o conteúdo das publicações sobre o risco profissional de infecção por HIV/AIDS e a conduta de proteção individual e coletiva dos trabalhadores de enfermagem. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada com base na coleta de informações a partir de um levantamento de artigos disponibilizados nas bases de dados SciELO, MEDLINE e BDENF. Trata-se de uma pesquisa descritiva e não experimental. RESULTADOS: Constatou-se que a importância oferecida ao assunto provém de inúmeros riscos nos locais de trabalho, que podem comprometer a saúde e integridade física do profissional, tendo em vista a vulnerabilidade dos enfermeiros, uma vez que estes são responsáveis pela assistência direta ao paciente, sendo o principal designado para a segurança ocupacional de toda a equipe de saúde de um determinado setor. Demonstrou-se que a infecção pelo HIV, por risco ocupacional, pode ser impedida se forem tomadas medidas de biossegurança, mas apesar da ciência do risco, os profissionais mantêm-se descuidados em relação a essas medidas. Por esse motivo, somente a disponibilização de equipamentos é insuficiente, tornando imprescindível a instrução e treinamento em biossegurança. Verificou-se ainda que deva receber atenção específica a rotina para profilaxia em ocorrência de acidentes, pois os enfermeiros ao se acidentarem muitas vezes ignoram os procedimentos a serem adotados pós-exposição. CONCLUSÃO: A adoção de cautelas na exposição ocupacional é basilar para a segurança dos trabalhadores de enfermagem, pois é crescente o número de infecções por HIV. A equipe de saúde carece de orientação e estrutura, visando a sua proteção pessoal e a prestação de uma assistência metódica e apropriada, focalizando um trabalho ético e humanitário, respeitando todos os cidadãos, independentemente do seu diagnóstico.