INTRODUÇÃO: No Brasil, a política pública evidenciou um salto de qualidade, com a formulação de propostas de atenção integral à saúde da mulher na década de 80 com o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), incluiu, pela primeira vez, serviços públicos de contracepção, e que visavam à incorporação da própria mulher como sujeito ativo no cuidado da sua saúde, considerando todas as etapas de vida (KAREN, 1991). OBJETIVO: Objetivou-se relatar a experiência das acadêmicas de enfermagem em relação à atuação do enfermeiro na Saúde da Mulher em uma unidade básica de saúde da família. METODOLOGIA: Consiste em um relato de experiência vivenciada por acadêmicas do curso de enfermagem de uma universidade particular no campo da prática da disciplina de Estágio curricular Supervisionado I, em um programa de saúde da família de um município do Ceará no mês de maio de 2010. RESULTADOS: Durante o período do estágio as alunas dessa pesquisa acompanharam a enfermeira nas consultas de enfermagem à mulher no período de menacme ao climatério. No período do menacme, tendo a oportunidade de participarem das consultas de pré-natal, puerpério, aleitamento materno, planejamento familiar, prevenção de câncer de colo uterino, detecção precoce do câncer de mama, tratamento e controle de infecções vaginais, prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), tendo como prioridade para todas essas ações a promoção da saúde reprodutiva. Nessa ocasião, as alunas participaram também da consulta de enfermagem à mulher no climatério: com abordagens educativas sobre a dieta alimentar, atividades físicas, aspectos físicos, emocionais, uso de medicamentos e exames solicitados. Antes das consultas de enfermagem a essas mulheres as alunas faziam acolhimento em sala de espera, discutindo assuntos de seu interesse como prevenção e promoção da saúde e outros questionamentos que surgiam durante esse processo interativo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considerou-se que essa oportunidade de conhecimento é de importância contribuição para desenvolver habilidades a partir da experiência compartilhada junto aos profissionais de enfermagem e a clientela, contemplando todos os momentos de atividades da enfermagem, como atividades educativas, permeando a reflexão do grupo. Como também, a socialização dos saberes/fazeres durante o atendimento de enfermagem, das experiências vividas e convividas durante o período de atividade.