Introdução: segundo NETTINA(2008) um bebê prematuro é um lactente nascido antes do término da gestação de 37 semanas, e poderá apresentar alterações fisiológicas e problemas nos sistemas respiratório, digestivo, imunológico, neurológico e termorregulação. Para os pais, o nascimento de um filho prematuro gera um turbilhão de sentimentos positivos e negativos. Objetivo: identificar o perfil das produções e analisar as tendências dos resultados em evidência sobre o tema “significado de ter um filho prematuro e na UTIN” na produção científica nacional de enfermagem no período de 1980 a 2009. Metodologia: estudo de natureza qualitativa-descritiva, desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura (RIL). A RIL apresentada neste artigo cumpriu as seguintes etapas: construção do anteprojeto com a definição de uma problemática e um objeto de estudo; busca dos estudos; seleção dos estudos, escolha dos descritores; avaliação crítica dos resumos e artigos; coleta de dados; síntese dos dados. Resultados: as cinco produções analisadas foram co-denominadas de T1, T2, T3, T4 e T5. De acordo com os resultados das 5 produções, pôde-se constatar que em todas as produções os sujeitos experimentaram sentimentos negativos, como medo, culpa, insegurança, tristeza, sofrimento e choque em relação a ter um filho prematuro e internado na UTIN e também sentimentos positivos quanto à recuperação do filho, como esperança, otimismo e alegria pelo filho estar sendo cuidado por profissionais capacitados, sentindo-se confortados pelo filho estar vivo, apesar de sua situação de risco. Por meio destes sentimentos e encorajados pela equipe multiprofissional, em especial a de enfermagem, os pais e mães participantes dos estudos puderam vencer os medos e ultrapassar as barreiras impostas pelo choque com a realidade da situação de ter um filho prematuro. Conclusão: os estudos apontaram que para todos os participantes o nascimento de um filho prematuro e que necessite internação na UTIN para cuidados especiais, já que esses recém-nascidos são considerados de risco, significa a ruptura na dinâmica de ter um filho saudável, pois desde o diagnóstico da gravidez espera-se vivê-la sem intercorrências e o mais normalmente possível. Com o apoio dos profissionais e dos familiares, mães e pais mudam seu comportamento, que no começo era de medo, insegurança, culpa, tristeza, por uma atitude de confiança, otimismo e esperança quanto à recuperação da saúde desses jovens pequenos guerreiros.