Introdução: A doença de Alzheimer é um tipo de demência neurodegenerativa que compromete ao longo de sua evolução a autonomia dos pacientes, acarretando uma situação de dependência total com cuidados cada vez mais complexos. Diante desse cenário surge o papel do cuidador, exigindo a tomada de decisões e a incorporação de atividades que passam a ser de sua inteira responsabilidade, sendo esse merecedor de atenção especializada dos profissionais de enfermagem, no que concerne a educação em saúde, pois muitas vezes desconhece as condutas adequadas frente às manifestações da doença e às exigências do cuidar de um idoso fragilizado. Objetivos: Identificar os desafios e dificuldades enfrentados pelos cuidadores de idosos com DA e mostrar a importância da enfermagem para estes no papel do cuidar dos mesmos. Metodologia: O estudo realizado trata de uma revisão de literatura, cuja coleta de dados foi efetuada por meio de levantamento bibliográfico, baseado em artigos encontrados na internet pelas bases de dados do Scielo e Bireme no período de maio e junho de 2010. Foram pesquisadas referências dos anos de 2000 a 2009 e selecionados os artigos que melhor responderam aos objetivos propostos. As normas do trabalho segue de acordo com a ABNT. Resultados: O cuidador é considerado a pessoa responsável por prover ou coordenar os recursos requeridos pelo idoso portador de DA. Torna-se assim necessário, um maior acompanhamento pelas equipes de saúde, aos cuidadores desses pacientes, pois as inseguranças advindas da vivência de sentimentos novos e dolorosos exigem além do preparo técnico, um suporte emocional. Na última década os enfermeiros se viram envolvidos e desafiados, tanto pela equipe multiprofissional, como pelos familiares no atendimento especializado de enfermagem ao idoso com demência e ao suporte familiar/cuidador. Isto se deve sobremaneira pelo compromisso da enfermagem no cuidado humano. Conclusão: O enfermeiro faz-se necessário na orientação da adaptação dos cuidados à progressiva independência do idoso, estimulando o autocuidado e a preservação da auto-estima no binômio idoso-família. Portanto, se impõe a necessidade de cuidados de enfermagem sistematizados, juntamente com a educação dos cuidadores.