Mortalidade infantil consiste no óbito de crianças durante o seu primeiro ano de vida, sendo esta a base para calcular a taxa de mortalidade infantil observada durante um determinado período de tempo, normalmente um ano. Quando o assunto é mortalidade infantil, alguns estados da federação se destacam com taxas representativas. Como é o caso do Estado da Paraíba. Localizado no Nordeste brasileiro, a Paraíba conta com uma população de 3.641.235 habitantes. Atualmente a Paraíba é um município prioritário do Ministério da Saúde na busca da redução da mortalidade infantil. O estudo em tela busca analisar a taxa de mortalidade infantil no Estado da Paraíba, no ano de 2007. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, o mesmo foi desenvolvido em março e abril do corrente ano, para tanto, foi realizado um levantamento das informações através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) e a partir daí, estes dados foram analisados tendo como produto final as informações acerca da quantidade de óbitos infantis na Paraíba. A norma adotada neste estudo foi a ABNT. Os principais resultados indicam que no ano de 2007 na Paraíba foram a óbito um total de 1.087 menores de um ano de idade. Destes, 59,% eram do sexo masculino e 40% do sexo feminino, 66% advindos de gravidez única e 7% de gravidez dupla, no tocante ao tipo de parto, 44% destes foram de parto vaginal e 26% parto cesário, já em relação ao peso, em 17% dos nascidos, constatou-se peso entre 1.500 e 2.499g, 16% com peso entre 500 e 999g, 15% entre 3.000 e 3.999g, sendo 7% filhos de mães sem nenhuma escolaridade, aproximadamente 20% são filhos de mães com escolaridade entre 4 e 7 anos e 13% são filhos de mães com escolaridade entre 8 e 11 anos. Conclui-se que, a mortalidade infantil constitui-se em um dos mais graves problemas de saúde pública do país, e a partir da análise dos resultados obtidos nesse estudo, constatou-se que a Paraíba tem uma das taxas de mortalidade infantil mais alta dentre os municípios prioritários do Ministério da Saúde, que por sua vez, poderá apresentar uma redução através de ações de saúde propostas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal.