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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
O PERFIL DOS CASOS DE DENGUE EM MENORES DE 15 ANOS NO PERÍODO DE 2007 A 2010 EM PETROLINA – PE
Relatoria:
JANINE ALENCAR SOUZA VIEIRA
Autores:
  • Ana Luiza Cezar Cabral
  • Nayanne Maria Magalhães Bringel
  • Michelle Christini Araújo Mascarenha
  • Susanne Pinheiro Costa e Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A dengue é a arbovirose que mais afeta o ser humano, sendo transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada pelo vírus. Pode acometer qualquer indivíduo independente da idade ou do lugar onde o mesmo se encontra e as manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas até manifestações mais graves como a dengue hemorrágica. Em poucas décadas, transformou-se em uma epidemia de larga escala atingindo, preferencialmente, países tropicais pela afinidade de seu vetor com o clima dessas regiões. Em crianças, o quadro pode se tornar mais grave, pois o desenvolvimento da doença pode passar despercebido e as manifestações perceptíveis na maioria das vezes já são sinais de complicações da dengue. A partir disso, pesquisas por todo país, principalmente no estado de Pernambuco, apontam os adultos como sendo os mais acometidos em relação às crianças. Porém, é possível notar que nos últimos anos, apesar das dificuldades de avaliação e confirmação do diagnóstico da doença, o número de casos confirmados em crianças vem se tornando relevante. Diante disso, o presente estudo, de caráter descritivo, objetivou analisar o perfil dos casos de dengue focalizando o acometimento de indivíduos menores de 15 anos a partir de dados disponibilizados pela Vigilância Epidemiológica do município de Petrolina nos anos de 2007 a 2010. Percebeu-se um aumento nos casos de dengue, ano após ano, com notório aumento no ano de 2010, onde foi observado que o número de casos em menores de 15 anos mostrou-se relevante em relação à freqüência total do município, visto que apresentou quase um terço do número de casos dentro desse período. A faixa etária mais acometida foi dos adolescentes jovens (10-14 anos), com freqüências mais elevadas em mulheres. O resultado, portanto, sugere um acometimento silencioso às crianças e adolescentes menores de 15 anos, configurando-se em um grave problema, diretamente ligado à fragilidade das medidas de minimização do agravo. Urge a implementação de medidas que minimizem estes casos, visto que a vulnerabilidade é geral e que a patologia acarreta em grandes gastos por parte do governo, bem como em alta morbimortalidade.