O câncer de colo do útero acomete mulheres com maior vulnerabilidade social, que enfrentam empecilhos culturais e grandes obstáculos de acesso à rede de serviços para detecção e tratamento precoce da doença, e, portanto, se utilizam de medidas não-convencionais, como a fitoterapia. Sendo assim, o profissional de saúde deverá se sentir impulsionado e não ficar alheio ao uso das terapias não-convencionais, visto que é de suma importância que este reveja as suas atitudes, as quais deverão ser direcionadas para o fortalecimento do seu papel de educador. Diante disso, decidiu-se pela seguinte questão de pesquisa: Qual a postura dos profissionais de saúde frente às terapias alternativas? Apresenta como objetivo conhecer as principais atitudes e posturas desses profissionais acerca das terapias alternativas. A relevância do estudo é de proporcionar aos profissionais de saúde uma melhor compreensão a respeito da temática, permitindo a inserção dos mesmos nas discussões das terapias não-convencionais. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, do tipo revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, realizado a partir de consulta online, nas principais bases de dados em saúde – LILACS, SCIELO e MEDLINE, e de consulta as principais literaturas em oncologia, no período de março a junho do ano de 2009, através dos descritores posturas profissionais, câncer de colo uterino, terapias alternativas. Foram selecionadas 29 referências ao todo, em que somente 11 compuseram essa análise e são parte integrante do marco teórico do projeto de pesquisa PIBIC/UNIVASF 2009-2010 e do projeto de extensão PIBIN/UNIVASF 2009-2010. Ambos os projetos foram aprovados pelo Comitê de Ética do IMIP, sob o registro 1608. Obteve-se 01 categoria de análise: concepções dos profissionais de saúde acerca do tratamento oncológico não-convencional. Foi possível constatar que entre esses profissionais tem surgido uma preocupação quanto ao uso desses métodos alternativos, pois há o risco de abandono da medicina tradicional pela não-convencional, prejudicando, assim, o sucesso desse tratamento, principalmente em sua fase inicial. Assim, diante do cenário mundial, juntamente com os acometimentos sociais e, portanto, alvo de achados não convencionais, praticados pela população em geral, na busca por qualidade de vida e cura, faz-se necessário a compreensão das terapias alternativas, tornando-as aliada no cotidiano terapêutico.