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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE DA PRÁTICA HUMANIZADA DE ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS
Relatoria:
FELIPE BARROS NOLÊTO
Autores:
  • ADRIANA LAÍS OLIVEIRA SARAIVA
  • VALÉRIA OLIVEIRA MOREIRA
  • NERIA VEANNE SOUSA SILVA ARAUJO
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: cuidados paliativos é um termo adotado na modernidade para o cuidado em fim de vida. Ele é vinculado à morte ritualizada nos hospitais, não sendo necessariamente associada ao fim de vida medicalizado. Atualmente no Brasil segundo o levantamento realizado pela associação brasileira de cuidados paliativos existem em média trinta serviços no país, tendo suas diretrizes voltadas para o cuidado paliativo. e a prática da humanização em cuidados paliativos fornecida pelos trabalhadores de enfermagem, que convivem com a morte e a ansiedade, é a real preocupação obtida com este estudo que se refere aos cuidados em equipe focalizando os clientes e familiares. Objetivos: analisar aspectos relacionados à humanização da equipe de enfermagem no cuidado à pacientes em terapia paliativa. Metodologia: pesquisa bibliográfica. Os materiais escolhidos para análise foram artigos científicos. Foram selecionados três artigos científicos referentes ao olhar da enfermagem na assistência aos familiares de clientes fora de possibilidade terapêutica, à abordagem do processo de trabalho de enfermagem no cuidado paliativo e discursos de enfermeiras sobre morte e morrer. Resultados: observou-se após a leitura dos artigos selecionados a importância de uma participação mais efetiva do enfermeiro com a família enfatizando o diálogo com os familiares e uma abordagem holística ao paciente. Além de, possuir algumas habilidades, tais como ter cuidado e interesse pelo outro, estar aberto para discutir a fé, encorajar a esperança, orar a pedido da família e paciente, escutar familiares e pacientes, olhar e tocar o cliente. Essa assistência proporcionaria a família e ao doente, a melhor qualidade de vida possível, um cuidado humanizado e uma sobrevida digna mantendo o doente, o menor tempo possível, longe dos seus lugares habituais e permitindo que ele viva com autonomia a própria morte. As publicações ressaltam, ainda, a importância do movimento hospice, que despertaria uma mudança de atitude frente à terminalidade da vida por meio de um serviço multiprofissional centrado na satisfação das necessidades de cuidados e conforto e na liberdade de visitas dos familiares. Conclusão: programas de cuidados paliativos têm sido reconhecidos como estratégias fundamentais para melhorar a qualidade de vida de pessoas, cujas doenças as levam a vivenciar a fase terminal. E a ação humanizada pela equipe de enfermagem com os pacientes e a família pode levar a a uma assistência mais sistematizada.