Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
A CRIANÇA HOSPITALIZADA E SUA FAMÍLIA: IMPLICAÇÕES PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Relatoria:
GEÓRGIA MARIA RICARDO FÉLIX DOS SANTOS
Autores:
- Fausto Barbosa da Silva
- Valéria Albuquerque Martins
- Eliane Rolim de Holanda
- Maria Amélia de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, toda criança ou adolescente, tem o direito de receber visitas e de ser acompanhada durante o período de hospitalização por sua mãe, pai ou responsável. Considerada a ponte da criança com o mundo, a família, é a principal representante social a reconhecer, proteger e cuidar desta criança. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo refletir sobre a importância da presença da família nas etapas da assistência à criança hospitalizada, bem como as repercussões psicológicas geradas na sua ausência, explanando os benefícios deste acompanhamento; e abordar a atuação da enfermagem, além de mera provedora de uma assistência, para uma promotora da integralidade entre criança-família-enfemeiro no processo do cuidar. Trata-se de um estudo baseado em revisão bibliográfica da literatura através de periódicos da língua portuguesa da Biblioteca da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e da busca nos bancos de dados informatizados da SCIELO, MEDLINE, LILACS, BDENF. Para elencar o material, extrair dos textos o tema de interesse e interpretá-los a partir do objetivo proposto, utilizou-se a seqüência de passos apresentada por Gil (2002), que foram: leitura exploratória, leitura seletiva, leitura analítica e leitura interpretativa. Dados da literatura afirmam que crianças que contam com a assistência do familiar, poderão ser mais capazes de suportar os sofrimentos e ansiedades surgidos durante a doença e a hospitalização e a ligação afetiva entre a criança e a família, e mais precisamente com os pais, contribui efetivamente na adaptação da criança ao ambiente hospitalar e em uma melhor aceitação e resposta a terapêutica, o que reduz o índice de infecção e mortalidade hospitalar, bem como o tempo de internação e custos. Nesse sentido, a assistência de enfermagem é imprescindível na recuperação das crianças hospitalizadas, por isso é necessário que se tenha profissionais cada vez mais qualificados na execução do serviço e que estes trabalhem de forma conjunta com os demais membros da equipe de saúde e com os familiares das crianças, a fim de proporcionar um ambiente acolhedor, permeado por relações menos conflitantes e um cuidado mais humanizado.