A Terapia Intravenosa consiste na aplicação de medicamentos por meio de um acesso venoso, geralmente periférico, utilizando vários tipos de dispositivos, para os mais diversos fins, com diferentes tamanhos e material de revestimento. É uma prática rotineira nas instituições de saúde sendo que nos Estados Unidos a estimativa anual de infusões através de dispositivos venosos periféricos, gira em torno de 150 milhões, os quais são realizados em 30 milhões de pacientes. Objetivamos com este trabalho, realizar um levantamento na literatura sobre as principais complicações decorrentes da prática da Terapia Intravenosa. Para tal, foram analisados 10 artigos encontrados a partir de buscas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na base de dados da BIREME, SCIELO e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), publicados nos últimos cinco anos, utilizando os descritores Terapia Intravenosa, Cuidados de Enfermagem, Complicações da Terapia Intravenosa, o período da coleta de dados foi de março a junho de 2010, procedendo com a organização dos artigos e análise crítica dos dados. Verificou-se que o acesso venoso pode proporcionar várias complicações ao paciente, como a obstrução do dispositivo, infiltrações locais, inflamações, transfixação da veia, infecções com possível septicemia sendo que a mais freqüente delas é a tromboflebite. Os resultados mostraram que há poucos artigos referentes a essa temática. Considerando que o número de complicações relacionadas às punções venosas é elevado e que tais complicações poderiam ocasionar seqüelas permanentes ao paciente, além de elevar o custo hospitalar torna-se relevante a pesquisa. A Enfermagem contribui de forma significante nessas complicações, pois é a equipe responsável pelo o acesso venoso. Assim, afirmar-se que o planejamento de ações, como a educação continuada em saúde, pode ser imprescindível para evitar essas complicações, tanto para o profissional envolvido na prestação da assistência, como ao paciente que se encontra em um ambiente hospitalar.