O leite materno é rico em nutrientes essenciais para o crescimento saudável da criança, e deve ser oferecido de forma exclusiva até o sexto mês de vida, sem a necessidade de qualquer complemento, nem mesmo de água. Políticas de incentivo ao aleitamento materno exclusivo (AME) têm sido estabelecidas desde a década de 80, e embora os índices de AME tenham crescido no Brasil, ainda encontram-se abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. Como forma de incentivar o AME, inicio-se em uma maternidade pública do município de Imperatriz – MA o Projeto de Extensão Amamentação: simbiose da vida para a vida, que através de palestras educativas trazia informações acerca do AME para as gestantes que faziam pré-natal nessa maternidade. Este estudo trata-se de um relato de experiência vivenciado no período de março de 2009 a março de 2010. Antes de cada palestra era aplicado um questionário para as gestantes participantes, que visava conhecer o perfil socioeconômico, dados da gestação e dados sobre amamentação em caso de gestações anteriores. Os resultados mostraram que embora a maioria das mulheres já tivesse passado por mais de duas consultas, grande parte delas ainda não tinham recebido nenhuma explicação sobre a importância da amamentação. Em casos de gestação anterior, a maioria referiu amamentar exclusivamente por seis meses, entretanto estas também mencionaram ter dado algum tipo de líquido nesse período, demonstrando total desconhecimento sobre o significado do AME. Assim, percebe-se a necessidade da elaboração de estratégias para a promoção do AME, por meio de ações educativas, que visem informar e conscientizar a mãe sobre a importância do mesmo para a saúde do lactente.