Introdução: A Enfermagem é uma profissão que envolve a interação de várias pessoas, como profissionais, clientes e familiares que visam o restabelecimento da saúde, através da assistência. Porém, algumas vezes essa relação é limitada devido à insuficiência do número de profissionais para atender a demanda de clientes, complexidade dos procedimentos realizados, falta de condições adequadas para prestação do cuidado, convivência diária com o sofrimento que acabam gerando uma sobrecarga de trabalho nos profissionais de Enfermagem, onde acarreta a síndrome de Burnout. Objetivos: Descrever a relação da sobrecarga de trabalho de profissionais de enfermagem que atuam em hospitais como fator determinante para ocorrência da síndrome de esgotamento profissional. Métodos: Trata-se de um estudo bibliográfico, retrospectivo, com base em artigos encontrados no LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e em bibliografia pertinente, utilizando os descritores “Esgotamento profissional”, “Enfermagem”, “Condições de trabalho”, ”Hospital”. Foram selecionados artigos do período de 2005 a 2009, num total de 25 (vinte e cinco). Resultados: Observou-se a relação entre hospitais e o esgotamento profissional, as informações acessadas pelo estudo possibilitou compreender que o controle da Síndrome de Burnout envolve um esforço conjunto de diferentes sujeitos e instâncias, ou seja, profissionais de saúde, gestores, sindicatos, conselho de classe e Estado para melhor qualidade de vida. Conclusão: A Síndrome de Burnout é um grave problema de saúde publica, sendo um grande desafio para os atores envolvidos, observada em profissionais de saúde devido ao número de horas trabalhadas, limitação do número de profissionais, conflito gerado entre membros da equipe, trabalho em turnos, elevado número de plantões assistenciais, além da remuneração pequena, tendo o profissional que se manter em vários empregos ou atividades para a obtenção de uma renda condizente com a sua necessidade.