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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DA SEDAÇÃO EM UTI PEDIÁTRICA
Relatoria:
MARIA DA CONCEIÇÃO BARBOSA CAVALCANTI
Autores:
  • Lívia Fernanda Guimarães Novaes
  • Vivian Oliveira de Souza
  • Rafaella Satva de Melo Lopes
  • Suely de Fátima Santos Freire Bonfim
Modalidade:
Pôster
Área:
Multiprofissionalidade e democracia
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sedação na criança grave é muitas vezes necessária na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), por trata-se de um ambiente hostil e assustador, além da separação dos pais e do número de procedimentos invasivos e dolorosos aos quais a criança é submetida. OBJETIVO: Fornecer subsídios para discussão do tema enfocando a participação ativa de enfermeiros de UTIP na avaliação da sedação em crianças com sedação contínua. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, através da revisão de literatura a cerca do tema em questão. DISCUSSÃO: A maioria dos pacientes internados em UTIP necessita de sedação para melhor viabilizar seu tratamento. A sedação ameniza a agitação, proporcionando melhor sincronia com a ventilação mecânica, diminui a demanda de oxigênio e controla a ansiedade causada pela doença ou inerente da unidade. Reduzir a dor e desconfortos acarretados pelo tratamento é uma obrigação da equipe de saúde. Entretanto, a sedação profunda indesejada pode mascarar o nível de consciência do paciente. Para avaliar adequadamente o nível de sedação, faz-se necessário o uso de um instrumento objetivo, prático e de fácil aplicabilidade. Mesmo sendo importante o julgamento clínico de médicos e enfermeiros, é necessária a aplicação de uma escala para avaliar efeitos neurofisiológicos dos sedativos. A variedade de escalas para avaliação a sedação em crianças é mais escassa do que para adultos. No entanto, a escala de Comfort-Behavior, derivada da escala de Comfort, a mais conhecida, tem sido indicada em estudos como válida e prática em sua aplicação. A mesma utiliza a avaliação dos parâmetros comportamentais. Por outro lado, há um estudo brasileiro que comparou a escala de Comfort-Behavior com a Escala de avaliação de atividade motora (AAM), utilizando sete níveis de consciência caracterizados por resposta à dor e nível de cooperação, onde se evidenciou a boa utilidade de ambas as escalas, sendo a de Comfort-Behavior mais extensa. CONCLUSÃO: A existência de vários tipos de escalas evidencia a falta de padronização internacional. Para isso cada UTIP deve escolher a que melhor se adapta. Para tanto cabe aos Enfermeiros, membros da equipe multiprofissional, apropriar-se do assunto para participar ativamente na escolha da escala e sua aplicação em pacientes de UTIP, promovendo uma melhor avaliação do nível de sedação em crianças.