INTRODUÇÃO: A dor é um sintoma subjetivo e inerente do ser humano, avaliá-la é algo desafiador, principalmente quando se trata de recém-nascidos, levando muitas vezes a avaliação errônea, ou até mesmo a não valorização deste agravo. Para tanto é importante que a equipe de enfermagem tenha conhecimento para identificar, avaliar e minimizar a dor dos neonatos. OBJETIVO: este estudo tem como objetivo fornecer subsídios para uma melhor compreensão da dor neonatal visando a melhoria da assistência prestada pela equipe de enfermagem. METODOLOGIA: estudo bibliográfico acerca da atuação da Enfermagem diante da dor dos neonatos. DISCUSSÃO: O manejo da dor em crianças é algo que merece ser trabalhado e executado de uma melhor forma nas instituições de saúde. Quando se trata de neonatos, a situação é ainda mais complexa para o profissional. Os sintomas e manifestações álgicas podem ser evidenciados e avaliados através da sensibilidade do examinador, percepção e da capacidade do mesmo relacionar as repercussões físicas e fisiológicas do organismo neonatal. É de responsabilidade da equipe de enfermagem avaliar adequadamente a dor, para isso vários escores e escalas, para as diversas faixas etárias, já foram propostas e validadas. Avaliar a dor é algo de extrema importância, e ainda, seu registro é algo de relevância por já se considerar a dor o quinto sinal vital. O uso de meios para avaliar, registrar e tratar a dor é grandioso para a Enfermagem, além de facilitar o acompanhamento e manter os dados registrados. Diante de uma boa avaliação e identificação, a equipe deve atuar na minimização deste sintoma, fazendo uso de meios farmacológicos e não farmacológicos. É necessário sensibilizar e instruir os profissionais a terem um olhar mais atento e uma atuação mais efetiva, valorizando a dor da criança e de sua família, para que desta forma se possa planejar e intervir de melhor forma elevando a qualidade da assistência prestada. CONCLUSÃO: A compreensão da dor pela equipe de Enfermagem é necessária, pois esta é a responsável pelos cuidados diretos ao menor, devendo realizar a avaliação e o manejo da dor adequadamente, tornando-as uma prática sistemática da assistência de Enfermagem.