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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES DE RISCO PARA A SÍNDROME DA MORTE SÚBITA NO LACTENTE: ATUAÇÃO PREVENTIVA DA ENFERMAGEM
Relatoria:
LIVIA FERNANDA GUIMARAES NOVAES
Autores:
  • MARIA DA CONCEIÇÃO BARBOSA CAVALCANTI
  • VIVIAN OLIVEIRA DE SOUZA
  • CARLA MENDES LEÃO DURÃES
  • Michelline Sobral de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A definição de morte súbita no lactente é a morte súbita e inesperada da criança menor de 01 ano. É importante o conhecimento destes fatores por parte dos profissionais de saúde, e em especial de Enfermagem para atuar de forma preventiva, reduzindo os riscos aos lactentes. OBJETIVO : Refletir sobre medidas preventivas para a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMLS) e o papel da enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma análise crítica com base na revisão de literatura sobre o tema em questão. DISCUSSÃO: A etiologia para a Síndrome da Morte súbita no lactente ainda é desconhecida. Os fatores de risco já conhecidos são: posicionar a criança em decúbito ventral durante o repouso, a utilização de co-leito e cobrir a cabeça da criança durante o sono. Os fatores protetores, de acordo com a literatura, seriam: posição supina durante o sono, o uso de chupeta, pois esta aumenta o tônus parassimpático, posicionar os pés da criança na borda do berço e o próprio aleitamento materno. Entretanto, estudos têm evidenciado que tanto enfermeiros quanto pediatras desconhecem esses riscos, deixando de orientar as mães e favorecendo a manutenção de hábitos errôneos pelos cuidadores dos lactentes. Pesquisas afirmam também que muitos profissionais possuem pouco conhecimento a cerca da SMLS, principalmente em países em desenvolvimento, pois a prevalência são as doenças infecciosas, ocorrendo a desvalorização dos fatores de risco. Verifica-se, portanto, o fundamental papel do enfermeiro como educador, fazendo as orientações necessárias durante a gestação, logo após o nascimento, ainda na maternidade, no momento da alta, bem como durante as consultas de puericultura ou atendimentos em unidades de saúde, para que se evitem casos dessa síndrome em nosso meio. CONCLUSÃO: Os enfermeiros que atuam tanto na atenção básica como na alta complexidade devem aperfeiçoar os seus conhecimentos, se atualizar e estarem atentos aos fatores de risco, objetivando a orientação dos pais e cuidadores de forma clara, efetiva e integral.