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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
A SITUAÇÃO DOS COMUNICANTES DE HANSENÍASE NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM DO PARÁ
Relatoria:
VANESSA DOS SANTOS COSTA
Autores:
  • Maria de Nazaré Falcão Silva
  • Gizele Moreira Rodrigues
  • Mayra Félix de Oliveira
  • Andréia Souza Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A hanseníase é uma doença que se constitui um grave problema de saúde pública pela alta prevalência, por ser capaz de causar incapacidade física permanente e pelo grau de ostracismo social que pode desenvolver. Considerou-se oportuno desenvolver um estudo que abordasse as carências encontradas na atenção básica que comprometem a promoção do controle de comunicantes do mal de Hansen. Objetivou-se diagnosticar as principais deficiências no controle de comunicantes de hanseníase da região metropolitana de Belém-Pará, assim como, enfatizar a importância da enfermagem no controle de comunicantes e na promoção de ações educativas sobre a doença e, analisar a interferência do controle de comunicantes na situação epidemiológica da hanseníase. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado a partir de um levantamento de dados fornecidos pela SESPA correspondente aos anos de 2003 a 2008 que representam a evolução ou a retração do controle dos comunicantes nesse espaço de tempo. Os resultados obtidos revelaram que há uma relação de 3.9 comunicantes registrados para cada comunicante examinado, o que aponta para deficiências na rede dos serviços de saúde que desenvolvem as ações do Programa de Controle da Hanseníase, comprometendo dessa forma a assistência aos comunicantes. Considerou-se a atuação dos profissionais de enfermagem no Programa de Hanseníase nas unidades de saúde, de forma que venha garantir, com qualidade, a execução das normas do programa, tanto em relação ao doente quanto em relação ao controle dos comunicantes. Concluiu-se que para o controle eficaz dos comunicantes há que se investir na formação e treinamento de equipes multiprofissionais e na organização de serviços de atenção primária, que inclui o desenvolvimento de ações educativas.