O padrão de comportamento adotado pelos homens, baseado na masculinidade e socialmente imposto está relacionado ao comportamento do homem em relação ao processo saúde-doença. O estudo objetivou averiguar a influência que os modelos de masculinidade exercem nas condutas adotadas pelos homens com relação a sua saúde. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, quantitativo, com amostra de 85 estudantes do sexo masculino de uma universidade privada da cidade do Recife - Pernambuco, no período de outubro de 2009. Os dados foram coletados através de um questionário estruturado. Nos resultados identificou-se que 55,3% dos entrevistados tinham renda familiar de 6 a 10 salários, o início da ida ao médico 40% da amostra começou dos 16 aos 20 anos, sobre os exames considerados importantes no cuidado com a saúde apenas 6,8% citaram exame da próstata, 1,1% o PSA, e dos exames já realizados 24,7% disseram não ter realizado nenhum exame, em relação à freqüência do controle da saúde revelou-se que apenas 14,42% da amostra vão ao médico sem que estejam doentes, 87,06% afirmam não cuidar da alimentação, 78,8% fazem uso de álcool, 84,7% iniciaram a atividade sexual com outras mulheres, 45,9% afirmam usar raramente preservativo nas relações, 80% afirmam não cuidar da pele, 85,9% da amostra não dá a devida atenção ao corpo, 42,4% procuraram o médico pela última vez em dois anos e 85,9% afirmam não fazer nada para conservar sua saúde. Esses dados confirmam as pesquisas que apontam que os homens pouco cuidam da sua saúde e poucos procuram os serviços de saúde.