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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DE PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA
Relatoria:
THIAGO ENGGLE DE ARAÚJO ALVES
Autores:
  • Nathália Vilde de Souza Freire
  • Raquel Mirtes Pereira da Silva
  • Dayane Pessoa de Araújo
  • José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A cirurgia cardíaca é realizada quando a probabilidade de uma vida útil é maior com o tratamento cirúrgico do que com o tratamento clínico. Existem três tipos de cirurgia cardíaca: as corretoras (fechamento de canal arterial, de defeito de septo atrial e ventricular), as reconstrutoras (revascularização do miocárdio, plastia de valva aórtica, mitral ou tricúspide) e as substitutivas (trocas valvares e transplantes). A assistência de enfermagem à pacientes submetidos a cirurgia cardíaca deve ter como finalidade garantir uma recuperação segura, prevenindo, detectando e atendendo às complicações que possam advir do trans-operatório. OBJETIVO: Objetivou-se identificar os principais diagnósticos de enfermagem nos pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo do tipo revisão não-sistemática da literatura, desenvolvida a partir de bibliografias que tratam do assunto, assim como periódicos disponíveis nas bases de dados SCIELO, MEDLINE e BDENF. RESULTADOS: Teve-se como resultados os principais diagnósticos de enfermagem relacionados ao período pós-operatório de cirurgia cardíaca de revascularização: risco para infecção, risco para disfunção neurovascular periférica, risco para lesão perioperatória de posicionamento, mobilidade física prejudicada, integridade da pele prejudicada, alterações sensoriais/de percepção, comunicação verbal prejudicada, distúrbio do padrão do sono e dor. CONCLUSÃO: Observou-se uma predominância dos diagnósticos relacionados às necessidades psicobiológicas. Assim, conclui-se que a identificação dos diagnósticos de enfermagem nesse período auxilia os enfermeiros na elaboração de intervenções fundamentadas e adequadas às necessidades individuais de cada paciente, colaborando para a implementação de ações rápidas e eficazes para a resolução dos problemas identificados e que o uso da sistematização da assistência de enfermagem deve ser realizado em toda sua extensão pois propicia além de conforto, equilíbrio biológico e emocional ao cliente.