Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
ENCEFALOMIELITE RELACIONADA À IMUNOBIOLÓGICOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Relatoria:
KARINE JARDIM FEITOSA
Autores:
- Ana Cláudia Serrano Nóbrega de Queiroz
- Djolanda Pereira do Nascimento
- Isabelle Hiris dos Santos Durier
- Marcella Costa Souto
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Este estudo versa sobre a Encefalomielite, que pode ser pós-infecciosa e pós-vacinal. A referida doença caracteriza-se por um processo inflamatório agudo do Sistema Nervoso Central, sendo evidenciado por múltiplos focos de desmielinização perivascular, ocorrendo perda da mielina, onde haverá diminuição da velocidade das mensagens às terminações nervosas. As manifestações clínicas mais freqüentes são cefaléia, vômitos, febre, sinais meníngeos e movimentos involuntários. Nos casos graves, esses sintomas podem ser seguidos por paraplegia, incontinência e torpor, e 15 a 20% dos pacientes morrem. Objetivo: Considerando a relevância da temática, nos propusemos a conhecer um pouco mais sobre a encefalomielite relacionada à imunobiológicos, a partir da realização desta pesquisa a qual parte da seguinte questão norteadora: Qual a relação da encefalomielite com os imunobiológicos? Portanto, para atender ao questionamento proposto, este estudo tem por objetivo abordar as manifestações clínicas da encefalomielite relacionada à imunobiológicos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica consubstanciada na literatura pertinente ao tema em estudo, através de fontes bibliográficas impressas e online, incluindo livros, artigos de periódicos e documentos que abordem encefalomielite relacionada à imunobiológicos. Revisão da Literatura: A Encefalomielite pode desenvolver-se após uma vacina, e por isso vêm se tornando cada vez mais importante, devido aos esquemas de vacinação em crianças. A Encefalomielite pós-vacinal ocorre preferencialmente após vacina contra sarampo, rubéola e caxumba, mas já foi descrita após vacinação contra raiva, pólio, tétano e meningite. Alguns sintomas parecem estar associados à idade, nas crianças ocorre febre e cefaléia com mais freqüência e nos adultos sintomas motores e sensitivos predominam desde o início. O melhor meio de diagnóstico é através da Ressonância Magnética do encéfalo, onde são encontradas lesões da substância branca em várias localizações, às vezes com acometimento do córtex e áreas do tálamo e gânglios da base. Conclusão: Evidenciou-se que há necessidade de alertar aos pais sobre os sinais apresentados após determinados tipos de imunobiológicos e infecções que apresentam exantemas virais, assim como medidas preventivas (vacinação contra doenças infecto-contagiosas) e avanços biotecnológicos, com desenvolvimento de vacinas menos imunogênicas.