Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
ENFERMAGEM EM HOME CARE: ÉTICA E AUTONOMIA FRENTE AOS PACIENTES E FAMÍLIA
Relatoria:
JOELMA MARQUES FERNANDES
Autores:
- FRANCISCO DE ASSIS FÉLIX DA SILVA FILHO
- ANDREY VIEIRA DE QUEIROGA
- SORAYA SARMENTO DE MELO
- MARTA ALVES DE SOUZA
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A assistência domiciliar (AD) existe no mundo há mais de 120 anos através da caridade prestada por instituições religiosas. Registros históricos indicam que a primeira atuação sistematizada se deu nos Estados Unidos da América, no século XIX. O crescimento do AD no Brasil é recente, aproximadamente 16 anos, datando da última década do século XX. Este trabalho tem como objetivo descrever á luz da literatura a assistência de enfermagem no home care, bem como a atuação ética e autonômica frente ao pacientes e suas famílias. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva, realizada em bibliotecas públicas e privadas de João Pessoa – PB, através de livros, revistas especializadas e periódicas indexados, on-line, durante os meses de abril e maio de 2010. A enfermagem trabalha junto com o paciente e suas famílias, para promover, manter e restaurar saúde, maximizando a independência, e minimizar os efeitos das doenças. Os pacientes, na assistência domiciliar apresentam habitualmente com o seu estado de consciência alterado, de alguma forma incapazes de exercerem a sua autonomia e defender os seus interesses, remetendo para os enfermeiros, onde devem ser atribuída uma assistência imperativo moral que fundamente o exercício da enfermagem na defesa e preservação da dignidade da pessoa. O enfermeiro antes de tudo deve ser: flexível, criativo, ter a capacidade de agir de forma independente, mas conhecendo suas limitações pessoais e aceitar o domicilio do paciente, independente do nível social. Avaliar inicial e continuadamente o ambiente do lar e as condições do cuidador quanto à demanda terapêutica do cliente, de modo a garantir o conforto do cliente e a segurança do sistema. O enfermeiro deve assegurar o máximo de cobertura clínica para o cliente, coordenando os encaminhamentos e serviços especiais necessários ou solicitando pareceres especializados. A autonomia na enfermagem é encarada com sigilos manter o cliente e a família informados sobre o(s) diagnóstico(s), tratamento e evolução e avaliar a satisfação do cliente/família e manter atualizados os registros de prontuário. Conclui-se que é de fundamental importância que o profissional de enfermagem tenha conhecimento, ética, agilidade, para assim, prestar uma assistência de qualidade, humanizada, integral, proporcionando uma melhoria da qualidade de vida do paciente.