(INTRODUÇÃO) O câncer é um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade, sendo a segunda causa de morte em regiões mais desenvolvidas. Percebe-se que os pacientes com câncer submetem-se a tratamento que provoca uma série de conseqüências físicas, emocionais e sociais. Pacientes submetidos à quimioterapia necessitam da assistência de enfermagem para auxiliá-los na resolução de suas necessidades básicas, ou então, ajudá-los a adaptar-se às limitações provocadas pelo tratamento. Sendo a enfermagem responsável pelo cuidado direto ao cliente, sua atuação torna-se mais complexa quando direcionada ao portador de neoplasia que está em um tratamento considerado agressivo, como a quimioterapia. (OBJETIVO) Objetivou-se descrever as ações de enfermagem no tratamento ambulatorial de pacientes submetidos à quimioterapia com vistas à melhoria da qualidade da atenção à saúde dos pacientes e seus acompanhantes. (METODOLOGIA) Trata-se de um relato de experiência da disciplina de Enfermagem em Saúde Coletiva II do curso de bacharelado em enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró/RN. Essa vivência ocorreu durante o estágio em uma Unidade Básica de Saúde do município de Mossoró/RN, o qual foi realizado durante os meses de abril e maio de 2010. (RESULTADOS) O profissional de enfermagem tem papel fundamental no tratamento ambulatorial dos pacientes submetidos à quimioterapia, exercendo atividades como a elaboração de medidas que amenizem os efeitos físicos e psicológicos causados tanto no paciente quanto em seus familiares O esclarecimento dos efeitos adversos e medidas para aliviá-los são de competência de profissionais de enfermagem. O nível ambulatorial permite ao profissional um relacionamento mais próximo com as pessoas envolvidas no tratamento, gerando maior grau de confiança na relação estabelecida entre eles. (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Para proporcionar assistência de enfermagem resolutiva e integral ao paciente oncológico é relevante o contínuo aprimoramento dos conhecimentos técnico-científicos, bem como o estreitamento das relações interpessoais, promovendo ações de saúde e práticas educativas eficazes no decorrer do tratamento que possibilitem minimizar o sofrimento de todos os envolvidos no processo de cuidar. Pontua-se a necessidade dos profissionais de saúde oferecer orientações efetivas com intuito de proporcionar maior segurança e compreensão, fazendo com que este seja menos temido e tenha maior possibilidade de adesão.