A morbidade e a mortalidade de uma população é o preço pago pela mesma por viver como vive. As populações humanas têm experimentado intensas transformações nas suas atividades de produção e nos seus padrões de doença e assistência a saúde, integrantes todos eles da mesma dinâmica social. Por isto "um número maior e mais variado de medidas de morbidade é essencial para auxiliar na aplicação mais eficaz das técnicas e dos recursos disponíveis". Ela reveste-se de especial importância por constituir aquela fração assistida que absorve maior quantidade de recursos dentro da nossa política assistencial, e, mais ainda, quando ela constitui a totalidade da demanda de assistência hospitalar local de uma população de centro regional com importante projeção. O estudo em tela tem como objetivo verificar o índice de morbidade hospitalar nos estado da Paraíba. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. O mesmo foi desenvolvido em fevereiro e março do corrente ano, para tanto, foi realizado um levantamento das informações através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) para analisar a morbidade hospitalar que acomete a população no estado da Paraíba. Os dados levantados foram do período de abril de 2009 a abril de 2010. A norma adotada neste estudo foi a ABNT. Através da análise dos dados, verificou-se que em relação à variável sexo, constatou-se maior relevância em sexo feminino com (61%), e o sexo masculino com (39%). No que diz respeito às doenças que causam maior índice de morbidade hospitalar, a de maior destaque foi a do aparelho respiratório com (16%), seguido do aparelho circulatório com (9.1%) e as doenças hematológicas e trans imunitárias em (0,84%). No que tange a faixa etária, o índice significativo foi entre 29-59 anos (50%), seguido da faixa entre menor de 1-19 anos (28%) e de 69-80 anos (21%). Conclui-se que, na atualidade a temática abordada merece um grande enfoque, por repercutir como problema de saúde pública. A morbidade hospitalar além de trazer danos ao bem estar sócio/pessoal, também ressalta a necessidade de implementação de políticas publicas de saúde na perspectiva de atender as necessidades humanas básicas.