INTRODUÇÃO: O brincar apresenta-se como um importante instrumento para que a criança compreenda o que acontece com ela, possibilitando a resolução de conflitos, frustrações e traumas. O brinquedo terapêutico é uma técnica de expressão dos sentimentos, pela projeção e transferência objetal dos sentimentos aos personagens da brincadeira. Para que haja conduta ética é preciso existir o agente consciente, aquele conhecedor da diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. OBJETIVOS: Investigar a produção científica a respeito do processo ético na prática do brincar terapêutico em periódicos on-line da área da saúde no período de 2005 a 2010. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica tendo como universo artigos abordando a temática do “brincar terapêutico” enfatizando aspectos éticos, publicados em periódicos on-line da área de saúde no período de 2005 a 2010, disponibilizados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) resultando na identificação de oito artigos. RESULTADOS: Os resultados apontam que nos últimos cinco anos, o brinquedo terapêutico vem sendo utilizado em grande escala, pela sua finalidade de mudar rotinas hospitalares biogeneticistas para locais onde as crianças possam se sentir mais a vontade otimizando assim o tratamento. Percebe-se pelos artigos analisados que a cada dia os hospitais sentem a necessidade de um modelo que visa mais a humanização e evite a criação de traumas para as crianças e seus acompanhantes e até mesmo para os profissionais da área que se encontram presos a rotinas e normas. Ocorreu uma grande discussão em relação à ética utilizada quando se trata de brincar, apesar do nome o processo visa aperfeiçoar e facilitar a estadia da criança no ambiente distinto do seu cotidiano, sem agredir sua condição moral e social. CONCLUSÃO: Com esse estudo pudemos verificar que a o brincar terapêutico está sendo utilizado de maneira abrangente nos últimos cinco anos, de forma ética nas instituições de saúde, ajudando assim pessoas que estão em ambientes diferentes do seu cotidiano.