Introdução: Desde a década de 1990 autoridades mundiais demonstram preocupação com a segurança do paciente e incentivam os países para que estes adotem medidas seguras em saúde. Em 2002, a 55ª Assembléia Mundial de Saúde atribuiu à Organização Mundial de Saúde (OMS) a responsabilidade de estabelecer normas e dar suporte aos países para o desenvolvimento de políticas e práticas voltadas à segurança do paciente. O enfermeiro deve estar atento aos aspectos que envolvem a segurança, como conhecer os pacientes e identificar riscos possíveis além de defender a execução de ações voltadas para segurança e a comunicação de eventos adversos ao cuidado. Objetivo: Analisar a produção científica sobre segurança do paciente e o papel da enfermagem. Metodologia: A presente pesquisa é do tipo exploratório descritiva. Para obtenção dos dados, utilizou-se o levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados BVS, MEDLINE, LILACS, CINAHL. Foram identificadas as produções científicas com os descritores do DeCS: Enfermagem, Segurança, Cuidados de Enfermagem. Resultados: São poucos os estudos na área de segurança do paciente, principalmente na questão das possíveis causas de erro no cuidado. Segundo a Organização Mundial da Saúde, segurança do paciente é a identificação, análise e gerência de riscos relacionados com o cliente e incidentes, para realizar um cuidado mais seguro e minimizar danos. Segurança do Paciente no cuidado em saúde é importante, pois reduz a incidência de doença e dano, encurta o tempo de tratamento e/ou hospitalização, melhora ou mantém o status funcional do paciente, além de aumentar sua sensação de bem-estar. O enfermeiro é responsável por avaliar o cliente e os riscos do ambiente que ameaçam à segurança, bem como planejar e intervir apropriadamente para manter um ambiente seguro. Conclusão: O cuidado com a segurança dos pacientes é importante na qualidade da assistência de enfermagem e dos cuidados de saúde. Mesmo com todas estas iniciativas de instituições e representantes mundiais sobre esta temática nos últimos anos, ainda são escassos os estudos que abordam a segurança do paciente e que favoreçam para a qualidade de assistência de intervenções na busca da prática de saúde segura.