Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
A RELAÇÃO ENTRE A ENFERMAGEM E AS MÃES INCLUÍDAS NOS CUIDADOS À CRIANÇA HOSPITALIZADA
Relatoria:
CAMILA DANNYELLE FERNANDES DUTRA PEREIRA SANTOS
Autores:
- LIVA GURGEL GUERRA FERNANDES
- PRISCILLA DELFINO DE MEDEIROS
- STEPHANIE BARBOSA DE MEDEIROS
- FRANCIS SOLANGE VIEIRA TOURINHO
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A RELAÇÃO ENTRE A ENFERMAGEM E AS MÃES INCLUÍDAS NOS CUIDADOS À CRIANÇA HOSPITALIZADA
Introdução: Modificações na hospitalização pediátrica vêm sendo desencadeadas por transformações significativas nos cuidados prestados no hospital com a participação dos pais/família em tempo integral, estabelecendo relações peculiares entre a equipe de enfermagem e os familiares dos usuários, podendo determinar sentimentos, comportamentos e atitudes diferenciadas. Essa realidade permite deixar de enfatizar apenas à criança hospitalizada e passa a destinar atenção também para mães como objeto de cuidado, produzindo intervenções e relações, além de atendimento clínico. Objetivo: Apreender a relação terapêutica existente entre a equipe de enfermagem e a família da criança hospitalizada. Metodologia: Pesquisa realizada através de levantamento bibliográfico no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) nas bases LILACS / MEDLINE. Foram utilizados como descritores do DeCS: Assistência de Enfermagem, Criança Hospitalizada, Relações Profissional-Família. Resultados: Nos artigos pesquisados foi observado que diversas são as relações que se estabelecem entre as enfermeiras e as famílias no hospital. A permuta de conhecimentos estabelecida constitui o princípio da interação e determinação de vínculos entre essas parceiras. É fundamental a aceitação da relevância do conhecimento do outro, permitindo que o cuidado torne-se efetivo e coerente. Isso leva a crer ser necessário assegurar a interação da mãe com a enfermagem, uma vez que aquelas vêem as enfermeiras, muitas vezes, como agentes importantes na assistência à criança doente, e esta percebe as mães como porta-voz do estado emocional de quem acompanha. Conclusão: O enfermeiro que proporciona o inter-relacionamento com pacientes/familiares consegue planejar um cuidado humanizado. Nesse sentido, a relação com o familiar pode se tornar terapêutica, ou seja, a família começa a ajudar os profissionais que estão promovendo a assistência ao seu ente, favorecendo o diálogo e o respeito mútuos. Descritores: Assistência de Enfermagem, Criança Hospitalizada, Relações Profissional-Família.