INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde, em consonância com a Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua a adolescência entre 10 a 19 anos de idade. Esse período é fundamental para o desenvolvimento humano considerando os aspectos: Biológico; Psicológico; Sociais e Jurídico. No Brasil, um milhão de adolescentes dão à luz a cada ano, correspondendo a 20% do total de nascidos vivos. A cada década, cresce o número de partos de meninas cada vez mais jovens, acarretando prejuízos em seu crescimento e desenvolvimento. OBJETIVO: Analisar, por meio de revisão da literatura, o conhecimento produzido sobre a gravidez na adolescência e a atuação do enfermeiro diante desse evento. METODOLOGIA: Constitui-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada no período de 20 a 25 de julho de 2009, sobre gravidez na adolescência e os encontros em sala de aula do curso de enfermagem da Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte. Foram selecionados artigos científicos, livros e manuais do Ministério da Saúde. RESULTADOS: Dentre os problemas que a gravidez precoce trás, pode-se destacar os riscos durante a gestação. Na atenção ao adolescente, o enfermeiro utiliza-se de estratégias voltadas para esses usuários, visando a sua qualidade de vida, observando a sua saúde integral e gerando confiabilidade entre o profissional e o adolescente, não esquecendo, da sua família como suporte para a assistência. A atenção integral à saúde do adolescente requer um trabalho contínuo, buscando a redução de agravos, promovendo o apoio e as orientações aos adolescentes e seus familiares, garantindo-lhes atendimento de pré-natal, puerpério, Crescimento e Desenvolvimento de seu filho e planejamento familiar. O enfermeiro age como um eixo de integração entre a nova realidade do adolescente e suas perspectivas quanto ao cuidado com o seu filho e consigo, gerando um vínculo de confiança e apoio psicológico e moral. CONCLUSÃO: Destarte, esse estudo foi importante para a formação profissional da discente de enfermagem, a qual poderá desenvolver trabalhos de forma consciente e elaborar atividades futuras para os seus usuários adolescentes, tornando-os participantes ativos do seu processo de saúde e prevenção de agravos. Somente com a reflexão dessas concepções, e a sua transformação em práticas inerentes ao nosso papel perante a sociedade, será concretizada uma atenção de qualidade plenamente resolutiva.