LogoCofen
Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
A PELE COMO ISOLANTE TÉRMICO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
PAULA JORDÂNIA PAIXÃO DE SOUZA
Autores:
  • Amanda de Holanda Guimarães Lima
  • Ianne Louyse Chaves Freitas
  • Simone Miranda Barbosa
  • Karla Maria Carneiro Rolim
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Os cuidados relativos com a pele e o controle e manutenção da temperatura corporal do recém-nascido prematuro são essenciais para a sua sobrevida. Essas crianças resfriam-se e se superaquecem com facilidade, acompanhando passivamente as alterações do ambiente térmico. O objetivo deste trabalho é descrever o funcionamento da pele como isolante térmico do recém-nascido pré-termo. Trata-se de uma revisão literária com abordagem qualitativa, que teve como trajetória metodológica a leitura exploratória e seletiva de livros e revistas científicas nacionais, como também, busca de artigos científicos em banco de dados SCIELO. Realizada no período de maio e junho de 2010. As perdas de calor são maiores no RNPT, por ele ter área corpórea proporcionalmente maior em relação ao peso e menor isolamento térmico (menos tecido subcutâneo). A perda calórica se faz principalmente por irradiação ao ambiente exterior e, em menor parte, por evaporação, através dos pulmões, da pele e por meio da eliminação de fezes e urina. Todos os esforços devem ser feitos, para um bom cuidado no sentido de se manter no ambiente a temperatura de neutralidade térmica. A pele, os tecidos subcutâneos e a gordura desses tecidos são um isolante térmico para os tecidos internos do corpo. A termorregulação ineficaz pode ser influenciada pelas características anátomo-fisiológicas do recém-nascido, pelo ambiente e pelos cuidados inadequados, principalmente com a pele, já que funciona como regulador térmico do recém-nascido.