LogoCofen
Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
EUTANÁSIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
MARIANNE LOPES CHAVES
Autores:
  • GAUBELINE TEIXEIRA FEITOSA
  • MARCELA SOBREIRA ASSUNÇÃO
  • MÔNICA RODRIGUES DE ARAÚJO
  • FERNANDA CLÁUDIA MIRANDA AMORIM
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
RESUMO O termo eutanásia vem do grego e significa literalmente "boa morte". Foi adotado pela medicina para designar a acelerar a morte do paciente para evitar o sofrimento indevido de uma doença. A eutanásia é atualmente conceituada como uma ação que visa acabar com a vida de um ser humano, tendo em conta as considerações humanistas em relação à pessoa ou a sociedade. No Brasil é considerada ilegal, homicídio. Uma vez que é um conceito amplo, muitas variações estão em uso descrevendo diferentes tipos de eutanásia, o mais comum dos quais são: eutanásia ativa, eutanásia passiva e distanásia, sendo este último a mais recente proposta. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o conhecimento sobre as definições de eutanásia e analisar esse conhecimento produzido. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nos meses de Abril e Maio de 2010. Para a coleta de dados foi usado como critério artigos científicos publicados no período de 2003 a 2009 no banco de dados Scielo, utilizando os seguintes descritores: eutanásia, bioética e distanásia. Foram encontrados 8 artigos referentes à temática. RESULTADO: A literatura encontrada define a eutanásia ativa como um ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos. É ativa quando o agente ministra substância capaz de provocar a morte instantânea e indolor; já a eutanásia passiva refere-se a apressar a morte por omissão de intervenções médicas. Assim, a eutanásia seguida por qualquer outro termo, tem a intenção de morte e por isso implica - ou pelo menos deveria implicar - os mesmos aspectos éticos, independentemente de como a morte é alcançada. Por outro lado, se a intenção é evitar uma abordagem terapêutica obstinada, ou seja, distanásia ou tratamento fútil que prolonga o processo de morrer, a eutanásia termo "passivo" não é mais aplicável. Portanto, na prática clínica é muito difícil decidir até que ponto investir em um tratamento do paciente em fase terminal, sem que constituam uma forma de eutanásia ou de outra. CONCLUSÃO: Concluímos com este estudo que é de fundamental importância para os enfermeiros o conhecimento sobre a temática, no sentido de possibilitar a aplicação dos princípios da bioética no cotidiano de sua prática.