INTRODUÇÃO: O Alojamento Conjunto (AC), sistema implantado no Brasil desde a década de 1990, caracteriza-se por manter o recém-nascido (RN) sadio junto à sua mãe 24 horas por dia até a alta hospitalar. Visa favorecer o desenvolvimento dos cuidados da mulher para consigo mesma e para com seu filho, além de contribuir para participação do pai neste momento (PILOTTO, 2009). OBJETIVO: Descrever a importância do alojamento conjunto no estabelecimento do vínculo afetivo do binômio mãe e filho. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico, realizado no período de maio a junho de 2010, em banco de dados Scientific Electronic Library Online - SciELO e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS. Foram encontrados seis artigos, publicados no intervalo de 2000 a 2009, cujos textos, no idioma vernáculo, eram disponibilizados via internet na íntegra. RESULTADOS: Sendo o puerpério um período onde a mulher encontra-se fragilizada e com sua emoção aflorada nada melhor que ter o RN ao seu lado para facilitar o estabelecimento do vínculo afetivo entre eles. Os principais objetivos do AC são: a promoção aleitamento materno, supervisão e adaptação da vida extra-uterina, favorecimento do vinculo materno mãe e filho, redução na incidência de infecção do RN, promoção do bem estar familiar, bem como a orientação da mãe nos cuidados com o bebê (MARGOTTO, 2004). Um fator importante nesse sistema é a promoção do aleitamento materno já que pode ocorrer a livre demanda, diferente do berçário tradicional. Essa interação possibilita ao RN sentir-se seguro e amparado nesse novo ambiente tão assustador, pois, o contato pele a pele com a mãe transmite segurança e o faz sentir-se protegido e amparado assim como na vida intra-útero. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O sistema de AC possibilita uma interação entre mãe e bebê em um momento crucial para a formação do vínculo desse binômio. Constitui-se de um espaço privilegiado onde cabe a enfermagem desenvolver um cuidado sistematizado e diferenciado proporcionando o bem estar e promoção da saúde.