O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbitos no mundo, em 2004, o Brasil registrou 141 mil óbitos por esta doença. As principais causas de morte por câncer no sexo masculino foram de pulmão, próstata e estômago, enquanto no sexo feminino foram de mama, pulmão e intestino. A explicação desse percentual tão alto está diretamente rerelacionada à maior exposição dos indivíduos a fatores de risco cancerígenos. Os atuais padrões de vida adotados em relação ao trabalho, nutrição e consumo em geral expões as pessoas a fatores ambientais mais agressivos, relacionados a agentes químicos, físicos e biológicos resultantes de um processo de industrialização cada vez mais evoluído. Dessa maneira, o câncer constitui um problema de saúde pública para o mundo desenvolvido e também para as nações em desenvolvimento. Dentro dessa ótica, encontramos o tratamento quimioterápico que consiste no emprego de substâncias químicas, isoladas ou em combinação, com o objetivo de tratar neoplasias malignas. Este estudo tem como objetivo abordar os efeitos adversos e toxicidades específicas causadas pela quimioterapia. Utilizou-se uma metodologia descritiva reflexiva, embasada em literaturas pertinentes sobre o assunto, com o intuito de contribuir para uma abordagem e reflexão sobre a nocividade do tratamento quimioterápico antineoplásico. Por se tratar de um estudo bibliográfico, de acordo com as referências citadas, podem-se evidenciar os efeitos adversos e toxicidades específicas: náusea, vômitos, febre, mal-estar, fadiga e olopécia, bem como, os efeitos adversos segundo sistemas comprometidos: toxicidades hematológicas, cardíacas, pulmonar, neurológica, vesical e renal, gastrintestinal, dermatológicas, hepáticas, disfunção reprodutiva e metabólica. Mediante o estudo, podemos ressaltar que a Enfermagem é peça fundamental no setor de quimioterapia, visto que, são esses profissionais que devem detectar e intervir perante a equipe médica, sobre os efeitos colaterais em um tratamento de quimioterapia, pois alguns desses efeitos são tão nocivos que podem indicar a interrupção do tratamento ou ainda acarretar a morte do paciente e, por isso, devem ser previstos, detectados e tratados o mais precocemente possível.